Plano para a equipa secundária é uma mudança profunda de paradigma já na próxima época: será essencialmente constituída por sub-21. Leões mais rodados a ceder a clubes da I Liga.
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Não será propriamente o fim da equipa B que está a ser ponderado pelos responsáveis da SAD do Sporting, mas antes o fim do enquadramento em que têm evoluído os bês no escalão secundário. É do entendimento dos dirigentes leoninos que os encargos inerentes à segunda equipa profissional são demasiado elevados para os dividendos retirados e, pouco podendo fazer em relação aos custos com as deslocações a que estão obrigados para competir na II Liga, sem retirar contrapartidas asseguradas de forma transversal no escalão, como os direitos televisivos, pretendem cortar radicalmente na massa salarial associada ao plantel que evoluiu na prova secundária.
É, pois, sobretudo por motivos de índole orçamental que os leões pretendem mudar o paradigma associado à equipa B, mas não se esgotam por aí as razões que os motivam a avançar para uma mudança profunda ao nível do conjunto que compete na Academia: é também a nível estrutural e estratégico que toda a política associada à equipa B será repensada. Estará reservada para um patamar de iniciação ao escalão sénior, sendo representada em exclusivo - na medida em que é possível haver esse regime - por sub-21: jogadores que transitam dos juniores e dão os primeiros passos no futebol profissional. Ou seja, jogadores mais rodados, como Zezinho, Ryan Gauld ou Dramé, serão para ser cedidos a clubes da I Liga para, em simultâneo, ganharem ritmo competitivo a outro nível e aligeirarem a massa salarial dos bês leoninos. Mesmo tendo esta época no plantel principal jogadores que transitaram diretamente da equipa B, como Gelson ou Matheus, a regra passará por seguir outros exemplos que ganharam experiência antes de regressarem, como João Mário ou Rúben Semedo.