Declarações de Vasco Seabra, treinador do Estoril, após a derrota por 3-1 com o Benfica, no Estádio da Luz, em jogo da 25.ª jornada da Liga Betclic
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Análise: “Foi um jogo muito disputado, muito dividido, com oportunidades de ambos os lados e penso que os golos surgem em momomentos-chave. Na primeira parte o Benfica faz o primeiro golo no primeiro remate à baliza, nós também. Por isso penso que o jogo ficou e esteve equilibrado durante toda a primeira parte, com duas equipas que conseguiram a espaços ter os seus momentos de posse, sem conseguirem desorganizar ou entrar no último reduto do adversário. E no último lance da primeira parte, num lance em que conseguimos controlar e depois uma bola longe, e aí sim tivemos demérito nesse controlo. Em cima do intervalo acabámos por sofrer o 2-1, penso que acaba por ser o momento do jogo. E depois a reentrada na segunda parte. Ainda assim penso que fizemos uma excelente segunda parte, tivemos condições e capacidade para podermos ferir o Benfica e fazer mais golos. O Trubin faz duas, três defesas incríveis, o que demonstra o que conseguimos fazer e somos capazes de produzir. Mas mais do que levamos em termos morais, levamos zero pontos. Temos nove jogos pela frente, nove jogos que vamos disputar e que temos de disputar com esta responsabilidade e ambição. Estou orgulhoso dos nossos jogadores pela atitude que demonstraram durante os 90 minutos e temos de descansar e prepararmo-nos muito bem para o jogo de sexta-feira. É o próximo jogo, por isso naturalmente é o mais importante.”
Estoril pratica bom futebol mas não está numa sitação confortável: “Podemos dissertar sobre diversas questões. Não tenho a contabilização total, mas é difícil explicar aos jogadores que temos não sei se são 15, 16 ou 17 remates aos postes, é muito remate ao poste. É difícil explicar que o Benfica, que por norma tem uma quantidade muito grande de oportunidades de golo e [contra nós] cria poucas e faz-nos três golos. Ou seja, nós temos a nossa responsabilidade, que assumimos e que temos de forçar para sermos melhores e mais competitivos, mas faltou-nos aquela pontinha [de sorte] que sabemos que temos de trabalhar para ela e temos de a fazer ficar do nosso lado. Sabemos que as coisas estão sempre a depender de nós e aquilo que nós sentimos é que com a atitude e o bravismo que esta equipa tem todos os dias nós vamos orgulhar os nossos adeptos e chegar ao final cumprindo os nossos objetivos e fazendo isto que temos feito, a valorização dos jogadores e do jogo. Mas sinto também que temos de competir desta foram, agressivos, intensos, a olhar para a baliza do adversário e a defendermos a nossa com todas as forças.”