Vindo de quatro golos em outros tantos jogos, o alemão chega com a corda toda ao duelo frente ao Lech.
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Figura maior da vitória do Benfica na casa do Rio Ave (3-0), para a qual contribuiu com um bis, Waldschmidt chega lançado a um duelo frente ao Lech Poznan que terá um cariz muito especial.
ois bis, um ao Famalicão e outro ao Rio Ave, ilustram a apetência do camisola 10 a marcar fora de casa. Em apenas quatro jogos já leva metade dos remates certeiros de 2019/2020
Aos 24 anos, o internacional alemão poderá, na Polónia, disputar o primeiro jogo da carreira nas competições europeias, encerrando um longo período de espera iniciado a 3 de outubro de 2013.
À época, com apenas 17 anos, o avançado foi convocado por Armin Veh para o duelo do Eintracht Frankfurt frente ao APOEL, de Paulo Sérgio, mas não saiu do banco na vitória dos alemães em Nicósia por 3-0.
Limitado a provas domésticas nas passagens posteriores por Hamburgo e Friburgo, Waldschmidt só voltou a sentir o "gostinho" das competições europeias sete anos volvidos, quando, já com a camisola do Benfica, foi convocado por Jorge Jesus para o duelo da terceira pré-eliminatória de acesso à fase de grupos da Champions frente ao PAOK. No entanto, ao contrário do que tem sucedido na Liga, foi "esquecido" no banco e não somou qualquer minuto na derrota por 2-1, em Salónica.
A possibilidade de se estrear nas provas europeias assume-se como um fator de motivação extra para um jogador cujo início de temporada está a corresponder às altas expectativas depositadas no seu futebol. Em quatro jogos, o reforço que custou 15 M€ ao Benfica apontou outros tantos golos, com a curiosidade de todos terem sido apontados fora de casa: bisou nas vitórias nos terrenos do Famalicão (5-1) e do Rio Ave (3-0). É de realçar que o pecúlio de Waldschmidt no início da sua aventura na Luz já representa metade dos seus remates certeiros - oito em 24 jogos pelo Friburgo -, em 2019/2020. Refira-se que o seu máximo de golos numa só temporada é de "apenas" nove golos.