Neto envolveu-se numa discussão com um apanha-bolas e gerou-se o caos antes do fim do encontro
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O episódio de maior tensão teve Luís Neto como protagonista, no tempo de compensação, numa altura em que os leões procuravam chegar aos empate. O central, suplente, não gostou da demora na reposição de bola de um apanha-bolas da equipa da casa e empurrou uma bola contra o peito deste, gerando uma enorme confusão que levou, inclusive, à interrupção do jogo e à extensão do período de descontos.
Desagradados com a atitude de Neto, os adeptos da casa reagiram de forma enérgica e houve até arremesso de cadeiras para o relvado, obrigando a uma rápida intervenção das forças policiais que não demoraram muito a restabelecer a ordem.
Entretanto, no relvado a confusão ficou instalada entre elementos dos dois bancos que acorreram a essa zona, na lateral junto à bancada norte, onde ficaram os adeptos do Sporting. No final, Amorim garantiu que “não vão admitir” mais problemas com “pessoas exteriores” ao jogo e jogadores dos leões, lembrando os acontecimentos no Dragão com um elemento de segurança que empurrou Matheus Reis (que respondeu na mesma moeda).
Este não foi o único episódio quentinho no jogo, destacando-se uma troca de galhardetes entre o médio Zé Carlos e o dirigente do Sporting, Hugo Viana, pela demora numa reposição de bola por parte do vimaranense, ambos viram o amarelo.
O jogo teve ainda uma outra interrupção num momento em que adeptos da casa arremessaram duas tochas para o relvado, que acabaram por ser retiradas do mesmo pelo guarda-redes Antonio Adán.