O V. Guimarães desloca-se no sábado ao reduto do Arouca e João Henriques lembra a época passada, em que os vimaranenses tombaram frente ao Sintra Football.
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Valor do Arouca: "Esperamos para esta eliminatória um adversário de II Liga muito competente. O Arouca já demonstrou, no seu campeonato, que é bem organizado, muito bem orientado, com individualidades de valor e que, condizente com o que está a fazer, em termos de pontuação e classificação, a nível exibicional, nos últimos jogos, designadamente o último, uma vitória em Santa Maria da Feira, demonstrando ser uma equipa que vai estar nos lugares cimeiros da II Liga. A jogar no seu estádio é uma equipa forte que não perde desde abril de 2019. Mostra também que é muito competente a jogar em casa. Independentemente do nível competitivo, isso é relevante".
"Cariz especial" da Taça de Portugal: "Estamos perante uma eliminatória muito complicada, ainda para mais quando se trata de uma competição com um cariz especial, em que as surpresas são férteis. Quando dizemos surpresas, é só ao nível da diferença de nível competitivo, porque essa, depois, é atenuada pela capacidade de as equipas se sobrevalorizarem relativamente às questões emocionais, se olharem para a oportunidade de jogarem com equipas de escalão superior, a oportunidade e o sonho de todas as equipas de chegarem à final ou de chegarem bastante longe, isso faz com que seja uma prova diferente e quem não estiver atento fica precocemente pelo caminho. Não queremos que isso aconteça e temos um aviso do que aconteceu na época passada, o Vitória foi precocemente eliminado. Estamos todos bem conscientes da importância que esta prova tem para o clube, também, e isso faz com que estejamos muito empenhados em ultrapassar este adversário difícil. Estamos muito comprometidos com esta competição, o Vitória vai querer chegar longe".
Vontade de jogar: "Estamos sempre desejosos de competir, porque é disso que os jogadores gostam, os adeptos, é a parte visível, mas, por outro lado e contextualizando a minha entrada no clube e, em quatro semanas, em contexto competitivo, ter que ir conhecendo, aprofundadamente, o valor individual da equipa, o valor do coletivo, implementar ideias, estas duas semanas foram importantes para o consolidar dessas mesmas ideias e também para a equipa estabilizar, relativamente aos quatro jogos comigo a liderar. Foi um misto das duas. Ter duas semanas estáveis permitiu um passo em frente enorme, relativamente ao consolidar das ideias que foram implementadas".
Onze para o jogo da Taça: "Vamos jogar com o onze que achamos o melhor para este jogo. Estamos todos bem fisicamente, todos a trabalhar bem. Escolhemos o onze ideal para aquele jogo, não quer dizer que, no jogo seguinte, não faça uma ou outra alteração".
Mexidas no movimento de jogadores da equipa A para a B; Jhonatan recuperado para a equipa principal: "O Vitória tem o privilégio de ter uma equipa de sub-23, uma equipa B e uma equipa A num projeto único. Dentro deste projeto único, e como há muita ligação entre as equipas técnicas destas equipas, com a supervisão evidente da administração daquilo que é projeto do Vitória, facilita, obviamente, o que consideramos ser o melhor para o Vitória, em primeiro lugar, e para a valorização de todos os atletas dos sub-23, equipa B e equipa A. Tendo isto em conta, temos as portas sempre abertas e podemos olhar para isto como um elevador que dá para subir e dá para descer consoante o que nós queremos dar aos nossos jogadores".
Qualidades necessárias: "A maioria dos nossos jogadores são jovens e têm de ter aquilo que se enquadre num contexto de valorização do indivíduo como jogador e de valorização da equipa, A principalmente.
Todas as estruturas funcionam em prol do mesmo projeto. Não há uma limitação de jogadores a entrarem ou a descerem da equipa A. Há, sim, dar oportunidade a jogadores, não de treinarem apenas, durante X tempos, mas de poderem jogar. Isso é importante no processo evolutivo de cada um deles. Se estiver um, dois, três meses só a treinar com a equipa A, o seu processo fica condicionado, porque não tem a parte importante da competição. Nesse quadro importante da competição, nós temos o espaço da equipa B ou dos sub-23, onde vamos poder articular e manter esses jogadores a jogar e a continuar a crescer. Se tiverem o espaço fechado em determinada posição, vamos articular isso, facilmente, com as outras equipas dando oportunidade a todos, mesmo àqueles que ainda não foram à equipa A, de terem ali uma janela aberta de possibilidade que os motiva, também, a fazerem mais e melhor no espaço onde estão porque nós, como estamos atentos e a articular, qualquer um deles pode, a qualquer momento pode integrar a equipa A, a qualquer momento. Onde se enquadra também o Jhonatan, que estava na equipa B. Esteve muito tempo sem poder sequer treinar, quanto mais jogar. Fez dois jogos na equipa B, teve essa oportunidade e, lá está, para darmos oportunidade a outro jogador, neste caso foi o Celton a opção que foi abaixo, para poder jogar, ter minutos, porque é um jovem precisa continuar a crescer, foi feita esta troca, como podem ser feitas muitas outras. A equipa A não tem uma limitação de plantel, são 60 ou 70 jogadores com quem podemos contar a qualquer altura. Felizmente que é assim, há essa possibilidade, é este o projeto, é nisto que estamos envolvidos e é o que vamos continuar a fazer".