O jogador brasileiro tem 22 anos, contrato até 2023 e uma cláusula de rescisão de 40 milhões de euros. É um dos ativos mais importantes dos algarvios e chegou a ser cobiçado por alemães e franceses
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Bruno Tabata está em vias de ser transferido para o futebol chinês e o negócio está a ser conduzido por Theodoro Fonseca, o acionista maioritário da SAD dos algarvios, que esta semana viaja para aquele país asiático. O interesse no extremo é antigo e não foram só emblemas da China a avançar com propostas, já que nos últimos tempos têm também surgido contactos de Alemanha, França e México. Neste momento, Tabata integra a seleção olímpica do Brasil, que vai disputar, na Colômbia, o torneio de qualificação para os Jogos Olímpicos.
O jogador brasileiro de 22 anos tem contrato com o Portimonense até 2023 e uma cláusula de 40 milhões de euros. Oriundo do Atlético Mineiro, chegou ao Algarve em 2015/16 e tem sido aposta indiscutível de todos os treinadores na equipa principal, casos de Vítor Oliveira e, agora, António Folha. Falou-se, inclusive, do interesse de alguns dos grandes de Portugal, mas a SAD resistiu sempre a eventuais convites, uma vez que a alta cláusula de rescisão nunca esteve perto de ser batida.
Theodoro Fonseca tem agora em mãos um negócio vantajoso para o clube e para o jogador, suscetível de fazer entrar muitos milhões nos cofres dos algarvios. O clube chinês disposto a contratar Tabata continua no segredo dos deuses, mas, como se sabe, o Portimonense tem relações estreitas com alguns emblemas da China, nomeadamente o Hebei Fortune, para onde Paulinho foi transferido em dezembro passado, o Guangzhou Evergrande, a antiga equipa de Jackson Martínez, e até o Hangzhou Greentown, onde alinhou Fabrício.
Nesta época, Tabata alinhou em 17 partidas, a última das quais em dezembro, contra o Sporting, para a Taça da Liga, tendo depois rumado à concentração dos olímpicos do Brasil. E esse pode ter sido o seu último jogo com a camisola dos algarvios.