UM A UM >> Análise ao desempenho individual dos jogadores do Sporting no dérbi com o Benfica (2-2) da 33ª jornada da Liga Bwin
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Franco Israel 6
Na estreia num dérbi, teve pouco trabalho na primeira parte, mas na segunda começou logo por evitar o golo de Aursnes. Sem culpa no 2-1, devia ter sido mais decidido na saída ao cruzamento que resultou no empate.
Diomande 6
Foi um gigante na defesa do Sporting, mas também na área contrária, tendo aumentado a vantagem dos leões num belo cabeceamento. No lance do 2-1 ficou a queixar-se de uma falta e Aursnes marcou.
Coates 7
Insuperável nos duelos individuais, foi um verdadeiro comandante. Teve um corte importante, aos 90"+1", a evitar que Musa marcasse.
Gonçalo Inácio 6
Bem nas antecipações, procurou ainda os passes longos para acelerar o jogo da equipa e, num deles, esticou o jogo para Nuno Santos que resultou no primeiro golo.
Esgaio 7
Exibição de grande nível a defender e a atacar. Se atrás resolveu os problemas, à frente ofereceu o golo a Pedro Gonçalves, aos 21", e nove minutos depois viu Vlachodimos impedir que marcasse.
Morita 6
Que grande primeira parte fez o internacional japonês. Esteve em todo o lado, a defender e a atacar, no meio ou nas alas. Baixou fisicamente na segunda parte e o futebol do Sporting nunca mais foi o mesmo.
Ugarte 7
Formou com Morita uma dupla fortíssima, mas ao contrário do parceiro do lado, o uruguaio aguentou o jogo todo. Forte e rápido nas recuperações, teve ainda uma jogada magistral, aos 56", num lance em que foi de uma área à outra, mas, desgastado, definiu mal o último passe.
Edwards 5
Manteve sempre Grimaldo em alerta máximo, mas pouco perigo criou, apesar das tentativas para combinar com Esgaio na ala direita. Sem surpresa, saiu aos 54 minutos.
Trincão 7
Foi o primeiro a ameaçar a baliza de Vlachodimos, aos 8", num tiro de fora da área, passando das ameaças ao golo pouco tempo depois, num lance em que beneficiou de uma falha de António Silva, mas como acreditou, bateu depois o guarda-redes.
Pedro Gonçalves 6
Muito do futebol do Sporting passou por ele na primeira parte, seja em lances individuais ou combinações, sobretudo com Nuno Santos. Parecia que estava sempre no sítio certo, mas a verdade é que falhou incrivelmente um golo, depois de uma assistência de Esgaio.
Paulinho 4
Mal entrou, ameaçou, aos 77", falhando ainda um golo, aos 86", quando estava só com Vlachodimos pela frente, naquele que seria o 3-1 para os leões. Um minuto depois voltou a ameaçar, de cabeça.
Bellerín 6
Rendeu Esgaio e entrou bem no jogo tanto a defender como a atacar. Teve até duas combinações com Paulinho, aos 77" e aos 86", ambas desperdiçadas pelo avançado do Sporting.
Matheus Reis 5
Aposta para o lado esquerdo da defesa, foi resolvendo os problemas na hora em que o Benfica mais atacava. Não foi por ele que a equipa empatou.
Essugo 4
Dinâmico, não se escondeu, procurando sempre ter a bola, mas a verdade é que também não conseguiu travar o caudal ofensivo do adversário.
Arthur 4
Teve pouca bola para atacar, acabando a ajudar Matheus Reis a defender.
A FIGURA >> Nuno Santos: 8
Daquele pé esquerdo saiu muito veneno
Na semana em que foi muito criticado por ter ido a um concerto dos Coldplay, em Coimbra, Nuno Santos deu um verdadeiro espetáculo em Alvalade. Com ele em campo a música foi outra e, sempre que tinha a bola, punha os defesas do Benfica a dançar. Teve influência direta nos dois golos do Sporting. No primeiro fez um grande passe para Trincão, no segundo provocou o canto que ele próprio apontou para o cabeceamento vitorioso de Diomande. Dois lances com influência direta no resultado, num jogo em que deu profundidade ao futebol dos leões, sempre com veneno naquele pé esquerdo.