SAD já comunicou a alguns dos visados que vai atrasar o pagamento de determinadas tranches face à pandemia de covid-19.
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A suspensão do pagamento da primeira prestação - e como consequência a segunda, mais juros - da transferência de Rúben Amorim ao Braga não será caso único em Alvalade: sabe O JOGO que a SAD do Sporting já informou alguns empresários, mas também clubes, que o contexto atual obrigará a adiar determinadas tranches que deveriam ser depositadas, pelo menos, nos próximos três meses.
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Recorrendo ao último relatório e contas da sociedade com baliza final a 31 de dezembro último, percebemos que as dívidas a fornecedores ascendem aos 50 milhões de euros (M€): 17,056 M€ são dívidas a emblemas, 20,104 M€ a empresas de agenciamento/intermediação e 13,569 M€ a outro tipo de fornecedores de serviços, essenciais para o dia a dia do futebol, principal atividade dos verdes e brancos.
É certo que, nos primeiros três meses do ano, algumas destas verbas podem ter sido abatidas e que também nos proveitos o Sporting tenha recebido algum dinheiro: Bruno Fernandes, por exemplo, cujo negócio para o Manchester United foi o maior da história do clube, com 55 M€ logo à cabeça, ainda não está reportado neste relatório e será, certamente, uma peça essencial para que os leões possam, a curto prazo, resolver o que agora estão a adiar.
Em Alvalade, defende-se que a lei salvaguarda alterações de contratos já assinados caso as circunstâncias sejam, como é o caso, anormais. A covid-19 tem sido elemento estranho na sociedade e no Sporting já provocou, inclusive, uma situação de lay-off, até ver por 30 dias.