SAD vai ter de desembolsar no imediato 2,3 milhões de euros de IVA após o Sporting não ter cumprido o pagamento de Rúben Amorim.
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A falha no primeiro pagamento que levou Rúben Amorim para o Sporting vai obrigar o Braga a desembolsar 2,3 milhões de euros muito em breve, uma dificuldade com a qual o clube não estava a contar e que surge numa altura delicada da temporada em termos financeiros, devido à escassez de receitas provocada pela interrupção do campeonato.
Esse montante deve-se ao pagamento de IVA ao Estado, dado que a fatura relativa à transferência do treinador para os leões já foi emitida pelo emblema arsenalista.
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Além disso, tal como O JOGO já deu conta na edição de quinta-feira, a falta do pagamento por parte do Sporting da primeira tranche acordada no negócio, no valor de cinco milhões de euros, desencadeou automaticamente uma nova fórmula para a liquidação das verbas.
Ainda que a verba respeitante ao IVA vá ser recuperada mais à frente, a verdade é que o Braga vai ter de pagar em breve 2,3 milhões de euros, o que representa nesta altura um problema acrescido
Entre o valor propriamente dito da operação, o IVA e as penalizações motivadas pelos atrasos acordados contratualmente, o Braga diz ter a receber 13,8 milhões de euros. Certo é que o Sporting falhou, até esta altura, os prazos de pagamento, mesmo depois de interpelado pelo Braga, que ofereceu um novo prazo de 15 dias para receber a verba correspondente, data essa também já vencida. Ora isso fez aumentar em dez por cento o valor da dívida. No entanto, o problema maior nesta altura para o Braga prende-se com o pagamento dos tais 2,3 milhões de euros respeitantes a IVA, ainda que essa verba vá ser recuperada mais à frente, quando o Sporting efetivamente pagar a dívida.
Entretanto, o clube arsenalista também já estudou juridicamente o caso depois de Francisco Salgado Zenha, responsável pela área financeira dos leões, ter justificado, em entrevista à Sport TV, a falha nos pagamentos com a situação de pandemia vivida em Portugal, algo que, de acordo com a SAD liderada por António Salvador, não tem fundamentação.