Luís Folhadela, candidato pela Lista D ao Conselho Superior do FC Porto abordou, em conversa com O JOGO, a situação financeira do clube.
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Luís Folhadela, um dos 30 elementos candidatos ao Conselho Superior do FC Porto pela Lista D, falou a O JOGO sobre as aspirações da candidatura encabeçada por Miguel Brás da Cunha e a importância que o órgão consultivo pode reforçar ao longo dos próximos quatro anos, na sequência do “bom trabalho” levado a cabo no mandato que finda. “Por ser um órgão representativo eleito pelo método d'Hondt, o Conselho Superior vai ser, na prática, o órgão que melhor espelha a fotografia das preferências dos associados na noite de 27 de abril. Um órgão de referência para promover a união, que, obviamente, será fundamental para assegurar o futuro do clube. E nós trazemos esta experiência, essa independência”, vincou.
Sendo a “redução do endividamento do clube” um dos pontos de honra do manifesto do movimento “Insubmissos”, Luís Folhadela detalhou o olhar da Lista D sobre aquela que poderá ser uma das estratégias a seguir nesse sentido. “Assenta fundamentalmente do princípio irredutível de que o FC Porto tem de ser de sócios e tem de se tornar maior. Não é que não seja grande, o FC Porto já é o maior clube do mundo. Mas acreditamos que o FC Porto tem muito potencial de crescimento e de atração de novos adeptos”, começou por referir. “Atualmente, o FC Porto compete numa indústria onde tem de disputar provas com clubes que têm fundos ilimitados, que não têm interesse no lucro. Competimos nesta desigualdade. E há que analisar o comportamento do clube do ponto de vista de potenciar as suas receitas, sobretudo as recorrentes. As tais que têm como base a mobilização dos sócios e dos simpatizantes, mas também o controlo dos custos operacionais. E portanto, o que para parece fazer todo sentido, e foi algo que defendemos no Conselho Superior, é que, a SAD tem de cumprir determinadas regras de Fair-Play Financeiro e deveria, internamente, ter uma perspetiva de médio e longo prazo para reduzir a dívida a um nível sustentável. E se houver aumento de receitas, o nível de divida fica mais estável”, apontou.
Luís Folhadela rematou com a certeza de que a solução para a desejada sustentabilidade financeira do FC Porto assenta nos sócios azuis e brancos. “O que para nós é verdadeiramente importante é saber que a solução para a sustentabilidade financeira do FC Porto assenta exclusivamente nos seus associados e no crescimento destes”, rematou o candidato ao Conselho Superior.