O treinador do Olhanense preferiu manter-se em Portugal, apesar dos convites de clubes gregos e romenos.
Corpo do artigo
Sérgio Conceição garante estar totalmente "concentrado no Olhanense até final da época". Embora "honrado e lisonjeado" pelo convite feito por "clubes de topo da Grécia e Roménia", o treinador preferiu dar continuidade a uma "carreira ainda curta, de somente nove meses", ganhando e adquirindo experiência na I Liga. "Criei laços fortes com a cidade e os adeptos, há uma ligação também efetiva com os jogadores, e achei que não era altura de sair. Sou um homem de convicções e tenho o meu trajeto delineado na cabeça", refere Conceição, comentando o recente namoro dos romenos do Cluj e as razões que o levaram a recusar a oferta e a preferir o Olhanense.
Financeira e desportivamente a proposta era aliciante, pois "ia ganhar mais do dobro e participar na Champions". Só que o técnico não quer queimar etapas nem defraudar aqueles que "apostaram em mim". Aliás, a um possível repto do presidente Isidoro Sousa para renovar já contrato, Conceição é lesto na resposta: "Estou disponível para trabalhar todos os dias. Depois logo se vê, com a certeza de dar o máximo e de ser exigente naquilo".
A propósito de uma eventual instabilidade nos jogadores, face ao ritmo das notícias - duas propostas em pouco mais de um mês - Sérgio Conceição resolve colocar "um basta!" no assunto. "Em Portugal, que me lembre, só dois treinadores, José Mourinho e Vilas-Boas, foram vendidos. E as ofertas foram feitas a um clube de pequena/média dimensão, como é o Olhanense, o que preenche o meu ego", admite. Mas "não fico inchado", prossegue de imediato, propondo-se "não abandonar o barco" numa altura em que todos os esforços apontam para a equipa voltar à senda das vitórias. "Vamos alcançar o nosso objetivo", promete.
Todos os clubes da I Liga na versão e-paper e impressa