Um sócio ficou ferido na sequência da confusão, numa reunião marcada pela forte contestação a André Castro, líder da SAD
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A sessão de esclarecimento promovida na tarde deste sábado pela SAD do Leixões aos sócios acabou da pior forma, com cenas de pancadaria e o registo de um ferido, que teve de ser assistido no Hospital Pedro Hispano.
Reunidos no auditório da Escola EB 2-3 de Matosinhos, cerca de centena e meia de associados foram tomar o pulso às conturbadas relações entre a SAD e o clube.
O presidente da SAD, André Castro, começou por acusar o clube de não querer assinar o protocolo de não dívida, obrigatório para a inscrição da equipa na Liga, dizendo ainda que fez uma proposta para aquisição de 35% dos direitos que o clube mantém na sociedade desportiva, a troco de 600 mil euros.
Os responsáveis do clube responderam acusando a SAD de não pagar há um ano o protocolo que permite à equipa profissional utilizar o Estádio do Mar, numa dívida que ascende a 200 mil euros. O presidente Jorge Moreira e o vice-presidente da área financeira, Nuno Freitas, acrescentaram que o clube "não cede a chantagens" e que a venda de qualquer percentagem à SAD teria de passar por uma Assembleia Geral, deixando ainda claro que não é intenção do clube afastar a equipa profissional de futebol do seu estádio.
Num quadro de forte contestação a André Castro, gerou-se uma enorme confusão e dois elementos afetos à SAD agrediram pelo menos três sócios, sendo que um deles teve de receber assistência hospitalar. A polícia foi chamada ao local.