Posicionamento do médio desbloqueou os golos e garantiu solidez. Números defensivos bateram médias.
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A atribuição de novas tarefas a Sérgio Oliveira na vitória sobre o Olympiacos resultou em pleno.
Já o escrevemos e nem era preciso. Afinal, foi o médio que iniciou o primeiro golo e que consumou o triunfo, já perto do fim.
Naquele que é o melhor arranque de sempre do jogador (três golos e uma assistência em sete jogos) há outras particularidades do seu jogo que devem ser sublinhadas, essencialmente o crescimento defensivo que tem revelado ao longo das últimas épocas. Com o Olympiacos, conseguiu, ainda assim, superar-se. Sérgio como médio-ofensivo beneficiou a equipa também no capítulo defensivo. E o jogador esteve acima da média em praticamente todos os itens estatísticos que o podem certificar, como a infografia em baixo traduz.
A disponibilidade traduziu-se, essencialmente, no número de duelos a que o jogador se sujeito e, também, no volume do total que ganhou, mesmo numa zona mais adiantada e onde a pressão é, por norma, mais complicada. Aliás, o primeiro golo resulta também disso mesmo.
A surpresa que Sérgio Conceição preparou acaba por abrir portas a novas opções no meio-campo e imaginar, até, um meio-campo a três com Sérgio, Uribe e Grujic, que ontem se estreou também de forma prometedora.
Resta dizer que Sérgio Oliveira esteve acima dos parâmetros normais também noutros índices, mas não de forma tão "unânime" com em praticamente toda a lista de tarefas defensivas.