Sérgio Conceição: "Vomitando no final, estando mal um dia ou dois, mas tinha que ganhar"

"Para mim não há impossíveis", referiu Sérgio Conceição a dado momento do podcast Bitaites D'Ouro. "Só é impossível até o momento em que se consegue fazer. Eu sempre fui muito... Tenho uma parede, é preciso passar essa parede. À cabeçada será mais difícil, como é que eu vou fazer? Mas enquanto não conseguir, vai ser difícil eu atirar a toalha ao chão. É impossível", referiu o ex-treinador do FC Porto numa entrevista num tom mais pessoal do que profissional.

"Eu desde miúdo tive uma grande vontade de ganhar, uma grande vontade de vencer na vida", acrescentou Sérgio Conceição, recordando o momento em que soube que - quando jogava no Felgueiras, por empréstimo do FC Porto - não fora convocado para os Jogos Olímpicos de 1996, em Atlanta. "Lembro-me de ficar dois dias na cama e não quis ver ninguém. Sem comer, sem nada. Eu vivia muito aquilo que era a minha profissão. Tinha muita vontade de conquistar. Tinha muita vontade de honrar aquilo que foi o sacrifício da minha família".

Sérgio Conceição conta ainda que a dado momento da carreira definiu que o objetivo era chegar à equipa sénior do FC Porto e que "não podia falhar". "Não podia falhar. Se tivéssemos um teste de ió-ió, por exemplo... Tinha que ganhar. Vomitando no final, estando mal um dia ou dois, mas tinha que ganhar", contou.