Adjunto Jorge Rosário garante que o treinador nada disse para ser expulso. E refere já não ser a primeira vez.
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Jorge Rosário, adjunto do Olhanense, abordou o empate com o Gil Vicente, devido à expulsão de Sérgio Conceição. "Entrámos no jogo a perder. A situação na tabela classificativa não está difícil, mas também não está fácil, e entrar no jogo a perder, na primeira vez que o adversário vai à baliza, complica muito. A equipa ficou receosa depois do 0-1, mas isso é normal. Demorámos a reagir, mas a segunda parte foi extraordinária, pela atitude, entrega, querer e oportunidades criadas. Não ganhámos porque a bola não quis entrar", comentou, antes de falar sobre a expulsão de Sérgio Conceição.
"Estava ao lado do Sérgio e uma coisa posso garantir, ele não disse nada. Segundo o que o auxiliar disse ao árbitro, e eu ouvi, alguém disse que era uma vergonha um jogador estar dentro do campo e não tirarem a maca. Se alguém o disse, não foi o Sérgio. Acho que nunca se deve ofender a dignidade dos árbitros e isso ninguém fez. Aqui o culpado nem foi o árbitro, foi o auxiliar", disse.
"Não sei [se é perseguição ao Sérgio Conceição]. Mas alguma coisa é. Já em Setúbal, quando foi expulso, veio-se a provar que não fez nada e depois não foi castigado. O ano passado, em Leiria, foi expulso por festejar o nosso golo. Isto só acontece aqui no Olhanense. Alguém no clube tem de falar, mas isso não passa nem pelo treinador nem pelo adjunto, é um papel que não compete aos treinadores. Há pessoas responsáveis no clube que devem expor isso", acrescentou.