Após a derrota averbada na receção ao Aves, o treinador do Rio Ave admitiu que a sua equipa "colocou-se a jeito".
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Marcha do marcador: "Concordo que marcar primeiro dava uma vantagem importante. Basta ver o que tem acontecido às duas equipas no campeonato: se marcamos primeiro, normalmente temos resultados positivos e o Aves nunca conseguiu virar o resultado em situação de desvantagem. Falámos entre nós na importância de marcar primeiro, porque o Aves teria de fazer aquilo que não gosta, que é assumir o jogo em ataque organizado. Colocámo-nos a jeito, cometemos um erro sem necessidade e o Aves ficou em situação confortável".
Aspetos positivos do Rio Ave: "Tivemos situações muito boas no jogo, como a reação à perda e o controlo de bola no meio-campo ofensivo. Faltou-nos depois alguma capacidade no último terço para termos mais gente a finalizar, mais irreverência e melhores combinações".
Rapidez de processos: "Além da posse que o Rio Ave demonstra, os processos têm de ser mais rápidos. A equipa gosta de ter bola, mas precisamos de criar outro tipo de nuances para conseguir mais oportunidades, golos e resultados. É isso que está a faltar".
Contestação dos adeptos: "Compreendo perfeitamente. Sei que os adeptos estão tristes, mas não estão mais do que eu, os jogadores e a estrutura diretiva. Há ciclos positivos em casa e fora de casa. Isso faz parte do futebol. Neste momento estamos a conseguir mais pontos fora. Gostava que fosse ao contrário, mas enquanto isso não acontece, o fundamental é que a equipa consiga pontos. Vivemos de pontos e resultados e só as vitórias nos permitem subir na tabela classificativa".