"Se o 25 de abril fosse dois anos mais tarde, o Sporting com João Rocha disparava"

Dias Ferreira, candidato à presidência do Sporting, marcou na tarde desta quarta-feira presença na Sporting Talks e, tal como Frederico Varandas e Madeira Rodrigues, abordou a questão das modalidades no clube.

"Registo com agrado que isto não é um debate. Quero aproveitar algumas coisas que estão a ser refletidas no meu programa, outras que não e que são válidas. Não vou, aqui, fazer campanha eleitoral", introduziu.

"O último presidente saiu completamente fora do que pensávamos. Uma fotocópia será sempre uma fotocópia, apesar da máquina ser melhor ou pior. Se o 25 de abril fosse dois anos mais tarde, o Sporting com João Rocha disparava. Acompanhava-o muito, a caminho para as reuniões da Liga. Ele chegou ao Sporting porque teve o avanço, de mais de um quarto de século, para perceber que o Sporting precisava de se profissionalizar, isto sem haver sociedades desportivas. Ele disse-me: 'vamos perder hegemonia no futebol e se não apostarmos nas modalidades, não vamos ser grandes'. Ele sabia que íamos ser prejudicados, pensou à frente. Nas modalidades, temos de separar aquelas nas quais queremos ter rendimentos, das que são para praticar apenas com lazer dos sócios", vincou.