Vila-condenses tentaram que o grego continuasse, mas este tinha como prioridade o regresso a casa. Pelo apoio familiar e preparação de uma vida no banco; Samaris pode ter escrito, em Vila do Conde, o último capítulo como jogador, mesmo tendo apenas 33 anos. Só jogará se chegar proposta irrecusável, até porque projeta futuro como treinador.
Corpo do artigo
Aos 33 anos, depois de despedida sentida do Rio Ave, elogiado pelo caráter emprestado numa época, na qual fez 27 jogos, Andreas Samaris encontra-se na Grécia a planear o próximo passo a dar, oferecendo também apoio familiar. O médio grego, símbolo do Benfica vinculado a vários títulos das águias, mais concretamente quatro, ainda foi abordado para permanecer em Vila do Conde, mas, desde cedo, deu indicações de que pretendia regressar ao seu país, após sete temporadas no Benfica, uma no Fortuna Sittard, dos Países Baixos, e ainda outra no Rio Ave.
Questões familiares pesaram, assim como uma reflexão sobre o futuro, já que Samaris se sente mais desafiado a preparar o futuro como treinador do que a continuar a jogar sem se sentir tão estimulado. Só mesmo uma proposta considerada irrecusável das paisagens exóticas do futebol poderia ainda fazer o grego prolongar a carreira por mais uma temporada, estando, nesta fase, absolutamente em paz com a decisão de abandonar o futebol, no que é o prazer de o jogar, já que Samaris tem firme propósito de treinar e de se preparar cuidadosamente para o futuro.
Há até adeptos do Benfica que reclamam um regresso à estrutura.