SAD do FC Porto e a Operação Pretoriano: "Despacho do juiz afastou qualquer suspeição"

O Relatório e Contas do primeiro semestre de 2023/2024 da SAD do FC Porto, publicado esta quarta-feira na CMVM, inclui ainda a reação da sociedade desportiva à Operação Pretoriano, na qual é destacado que "o despacho do juiz afastou qualquer suspeição". Uma referência à alegada participação do administrador Adelino Caldeira na "orquestração" que conduziram aos incidentes na Assembleia Geral, realizada a 13 de novembro de 2023.

Recorde-se que no âmbito da Operação Pretoriano, o líder da claque Super Dragões, Fernando Madureira, e outro arguido permanecem em prisão preventiva, pelos incidentes ocorridos durante a AG.

"A FC Porto – Futebol, SAD, tomou conhecimento, pela comunicação social, da pendência de um inquérito (conhecido como Operação Pretoriano) que visa adeptos do FC Porto, alguns deles sócios e membros do GOA Super Dragões e outros trabalhadores do grupo FC Porto, por factos relacionados
com distúrbios ocorridos na Assembleia Geral do FC Porto do passado dia 13 de novembro de 2023.
Apesar de insinuações lançadas na praça pública acerca de uma alegada orquestração desses incidentes por parte de pessoas que integram a direção do FC Porto e a administração da FC Porto – Futebol, SAD, em especial de um seu administrador, o certo é que nenhuma das pessoas integrantes dos órgãos sociais do FC Porto e da FC Porto – Futebol, SAD foi visada por qualquer diligência realizada no âmbito do inquérito da Operação Pretoriano: não houve buscas, detenções ou sequer constituição de arguido com incidência sobre membros dos referidos órgãos sociais. Mais, é publicamente sabido que o despacho do juiz de instrução que aplicou medidas de coação aos arguidos da Operação Pretoriano afastou qualquer suspeição sobre o mencionado administrador da FC Porto – Futebol,SAD.”