Os três investidores na SAD do Freamunde apresentaram-se ontem e não escondem que o objetivo é colocar o clube no primeiro escalão do futebol nacional, embora "sem entrar em loucuras". Estabelecer parcerias com o River Plate e o Boca Juniors, entre outros, está nos planos
Corpo do artigo
Os três acionistas da SAD do Freamunde foram esta sexta-feira apresentados em conferência de Imprensa. O português Miguel Azevedo Brandão e os argentinos Alejandro Bouza e Nicolas Amato - em conjunto detêm 70 por cento da sociedade - são, como fizeram questão de frisar, investidores a título individual, mas com um objetivo comum: levar o Freamunde à I Liga. Alejandro Bouza afirmou ser esse o objetivo, "mas sem entrar em loucuras". "Queremos fazê-lo de forma sustentada e não a qualquer custo", insistiu. Com a equipa a um ponto dos lugares de acesso ao escalão principal, o argentino afirma que "só um louco, com a equipa numa posição destas, não acalentaria o desejo de subida", mas sublinha que se a equipa não atingir a I Liga "há já muitas coisas positivas a aproveitar para os próximos anos, porque este é um projeto de "longa duração.
Miguel Azevedo Brandão quer que o Freamunde seja "respeitado", frisando que os elementos da SAD aprenderam "com os erros que outros cometeram - aludindo às situações de Beira-Mar, Atlético e Olhanense". Na política desportiva que a SAD quer trilhar, destaque-se a intenção de "estabelecer parcerias com grandes clubes, como o River Plate e o Boca Juniors, para aproveitar jovens talentos". De resto, essas parcerias serão extensíveis a clubes portugueses. A "marca" dos novos acionistas já se fez notar na chegada dos recentes reforços, todos por empréstimo: Artur Jorge (Braga), Leandrinho (Estoril) Djim e Braima (FC Porto).