Declarações à SIC do presidente do Benfica e candidato a novo mandato, nas eleições de 25 de outubro
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Não pôs a fasquia alta em demasia quando disse querer ser melhor presidente do que jogador? "Não creio, se não tiver ambição é sinal que não estou no lugar que mereço. Futebol joguei 20 anos, como presidente tenho quatro, espero ter mais anos para no final da presidência poder dizer isso."
Futuro: "É votar no futuro do Benfica, no projeto do clube. Equipa completamente nova, fiz as alterações que entendi, construindo uma equipa com outras nuances. Acima de tudo, é a aposta no futuro. Venho do passado, mas sempre a olhar para o futuro, com gente nova, capaz, séria e benfiquista."
Chegada à liderança: "Ninguém me pôs uma pistola na cabeça para aceitar, mas era fundamental que o Benfica apresentasse um presidente. Naquele dia, havia a urgência de apresentar um presidente e de eu aceitar o convite. Fi-lo em prol do Benfica. A entrada na UEFA podia cair por minutos, situações bancárias que podiam cair por minutos. Jamais ocuparia o cargo se não estivesse pronto para aceitar a responsabilidade."
Luís Filipe Vieira: "Não vou entrar em disputas pessoais com os outros candidatos. O próprio dizia que na parte do futebol era ele que mandava. As minhas funções foram desempenhadas segundo o que me era pedido."
Entradas e saídas de jogadores, milhões gastos e treinadores: "Bem antes houve remodelação. Chego com 13 jogadores acima dos 30 anos e foi necessária uma remodelação completa. Foi isso que o Benfica fez. 60 e tal jogadores com contrato, foi diminuindo. Apesar da qualidade, já não davam o rendimento que era aceitável no Benfica, assim como rendimento das saídas, deram zero euros, até pela idade. O facto de investir o que investi foi algo que disse quando entrei, não descurando nunca a parte financeira, não têm um louco à frente do Benfica. Jamais colocaria o Benfica em situação de risco."