Rui Costa e o dinheiro russo: "Curioso que o tema surge a 15 dias das eleições"
Presidente do Benfica volta a abordar a possibilidade de poder ser constituído arguido por suspeita de violação de sanções internacionais contra a Rússia, a propósito da transferência de Germán Conti
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Rui Costa, presidente do Benfica, voltou a comentar esta quinta-feira a possibilidade de vir a ser constituído arguido por suspeita de violação de sanções internacionais contra a Rússia, a propósito da transferência de Germán Conti do Lokomotiv Moscovo para o Racing Avellaneda, em 2024.
Em entrevista à TSF, o líder dos encarnados referiu que o processo "estava em processo de justiça", pelo que não podia falar publicamente do assunto, e questionou o timing da saída a público do caso, depois de ter pedido o adiamento da audiência, por coincidir com a apresentação do plantel para 2025/26 e uma AG.
"Não deixa de ser curioso que esse adiamento foi feito em junho ou julho e o tema surge a 15 dias das eleições", salientou Rui Costa, já depois de ter descrito a polémica, à margem do Portugal Football Globes, como um "erro de serviços", recusando ter havido fraude ou corrupção.
O Benfica reagiu ao caso alegando que, ao tomar conhecimento do entendimento do Ministério Público, fez cessar a cláusula que lhe dava direito a um encaixe pela percentagem do passe de Conti. Afirmou ainda que os seus serviços e a instituição financeira que acompanhou o negócio não detetaram anomalias no mesmo.