Rui Borges: "Vou estar atento ao critério, tem de haver penáltis em todos os jogos"
Declarações de Rui Borges após o Aves SAD-Sporting (2-2), jogo da 23.ª jornada da I Liga
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Análise: “Falha mais uma vez o que foi a imagem do jogo do Arouca. Equipas que não nos criam nada e que de repente entram no jogo de uma forma estranha, surreal. Não vou falar muito, se não digo o que me está na cabeça e não quero. Não podia ter pedido mais à equipa, comportamento excelente na primeira parte, podíamos estar a ganhar 2-0. O Aves entrou mais pressionante na segunda parte, mas não cria perigo e depois há lances como há muitos no futebol... Vou estar atento ao critério, porque tem de haver penáltis em todos os jogos”.
Sporting baixou a guarda na segunda parte? “Não, estávamos com o jogo controlado. Até ao penálti o Aves sem causar lances na nossa área e de repente apanham-se com um 2-1, acreditaram até ao fim e ficámos com 10 jogadores, o que muda muita coisa em termos estratégicos e de soluções. Acabaram por ser felizes aos 90+4’”.
Teve dúvidas nos lances capitais do jogo? Entende que Diomande prejudicou a equipa com a sua abordagem no lance da expulsão? “Não tinha visto o lance. Não se trata de prejudicar a equipa, ele estava em jogo e aconteceu o que aconteceu. Os árbitros têm o direito a errar e os VAR’s têm estado muito atentos durante os jogos do Sporting. Não digo se estão certos ou errados, só peço o mesmo critério em todos os lances. Não sei se falharam ou não, não vi ainda, mas só peço o mesmo critério em todos os jogos, não só nos do Sporting. O problema é que nos jogos do Sporting, de repente, metem-se equipas em jogos em que estavam fora deles. O Arouca, com alguma falta de qualidade nossa, pusemo-los a ganhar 1-0 num jogo estranho, depois há um penálti num lance de VAR, hoje outro penálti de VAR quando eles nem estavam perto da nossa baliza. Fizeram um jogo mais competitivo na segunda parte, mas sem criar qualquer perigo”.
Frederico Varandas disse que era importante sobreviver a este momento de lesões. Ter perdido a vantagem na liderança abanará o grupo? “Não pode abanar, temos de ser fortes em termos mentais e lutar contra tudo isso. Não me vou lamentar, também erro muito e é seguir o nosso caminho”.
Este jogo pode deixar marcas psicológicas? “É normal que mexa com a malta e independentemente da equipa que estiver, é normal que o jogador ferva e mexa, porque é um acumular de situações. Cabe-me e à minha estrutura não deixar que isso abale”.