Rui Borges, treinador do Sporting, antevê novo duelo com o Alverca (20h15 de sexta-feira, novamente em Alvalade), desta feita a contar para a 10.ª jornada da I Liga
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Tem dois avançados que podem ser titulares (Luis Suárez e Fotis Ioannidis) e disse que isso era uma dor de cabeça. O que o faz escolher qualquer um deles? "Tem sido mais o Suárez, mas o Fotis também chegou mais tarde, tem a sua adaptação à equipa e aos colegas, tem crescido imenso e caiu muito bem no grupo, que lhe reconhece qualidade tal como ao Luis, que tem dado resposta. [Ioannidis] está super feliz e super ligado no Sporting, estava num habitat muito próprio muito dele, e mudou tudo muito rápido, mas está super motivado. Uma coisa é chegar e não sentir isso, mas ele está feliz, sabe que vai ter oportunidades e o Luis sabe que tem ali alguém à perna para jogar, acho que tem sido dos que têm tido mais oportunidades, mas ele tem dado respostas, apesar de serem jogadores diferentes. O Fotis dá mais profundidade do que o Luis, o Luis dá mais o jogo de apoio e tem melhorado nesse aspeto da profundidade, mas são dois grandes jogadores, ainda bem que estão do nosso lado".
Disse que os jovens têm de descer à Terra depois da goleada ao Alverca, houve alguma atenção com Salvador Blopa nesse sentido depois do bis? "O regresso dele foi à equipa B, esse é o maior chamar à Terra que pode existir, é onde eles pertencem. Estou a ser um pouco irónico, mas ele hoje treinou com a B. Tem crescido imenso, tem um potencial enorme e não tenho dúvidas de que terá um futuro risonho. Ele tem conseguido perceber esse crescimento e tem crescido na equipa B. Se calhar não esperava ser titular na B e agora está a jogar na A, mas vejo-o todos os dias e parece um miúdo muito equilibrado e focado. Tranquilo nesse sentido, agora é continuar a dar resposta no seu principal escalão para ter mais oportunidades. Ele agarrou a opotunidade que teve, corrspondeu à expetativa e acredito que ele achava que nem ia jogar, mas correspondeu e, tal como disse ao João Simões quando se estreou na Champions, disse-lhe: - peço desculpa pela expressão - 'Estás cagado?' E ele 'Não, estou bem, míster'. O miúdo estava super tranquilo e correspondeu, mas eles têm de ter a responsabilidade de continuar a dar resposta, também para quem está lá [na equipa B] e sonha com a mesma oportunidade, para servirem de exemplo. A gente tem de o chamar à Terra e às vezes faço o mesmo com o meu filho, é dizer que ainda não fizeram nada e que chegar ao topo custa muito e que têm trabalhar imenso".

