Rui Borges, treinador do Sporting, antevê novo duelo com o Alverca (20h15 de sexta-feira, novamente em Alvalade), desta feita a contar para a 10.ª jornada da I Liga
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Miúdos entram e não se sentem grandes diferenças: "O contexto também foi favorável. É importante os miúdos estarem sustentados com jogadores maduros, que já estão aqui há algum tempo e que vão conseguir dar essa resposta em jogo. Tínhamos Morita, Gio [Kochorashvili], Quaresma, Quenda. É um miúdo maduro, quase 60 jogos na época passada. Fotis [Ioannidis] é internacional, o Vagiannidis... Estavam ali numa bolha, mas rodeados de jogadores com maturidade, com algum estatuto. Foi importante isso. A formação é algo que vem de trás. Estou aqui há pouco tempo e vou tentando perceber de que forma se trabalha no dia a dia na formação. Às vezes é difícil conseguir perceber tudo e tão rápido. Aos poucos vou tentando. É uma formação que tem dado os seus frutos, não podemos fugir a isso, mas é certo que não vão de repente sair daqui 10 Cristianos Ronaldos. Nem sempre vamos ter fornadas boas. É detetar os jogadores que têm essa capacidade num maior patamar e conseguir desenvolvê-los e prepará-los o mais rapidamente possível para a exigência da equipa principal. Também é bom a equipa B competir num contexto de maior dificuldade. Vão passando por etapas que os fazem crescer. Antigamente passava-se dos juniores para os seniores, a diferença era abismar e se calhar morreram grandes jogadores, no sentido desportivo. (...) Depois é os clubes terem ou não a coragem de dar as oportunidades e eles corresponderem. Eles corresponderam, se não correspondessem estavam a dizer que o treinador era maluco. Os miúdos tiveram oportunidade porque a merecem, porque trabalham bem. (...) No ano passado tivemos imensos, o Edu, que ainda não veio à equipa principal este ano. Todos eles vão ter as oportunidades, tendo em conta a capacidade diária de mostrar na equipa B."
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