Rui Borges, o mote dos adeptos e a fé no título: "Confio desde o primeiro dia"

Emoção dos adeptos na chegada? Que análise faz do jogo? "Controlámos praticamente os 90', o Moreirense tem dois lances de perigo, não deixámos chegar perto da baliza. Acima de tudo feliz pela capacidade da equipa. Em relação aos adeptos, é dedicar-lhes a vitória e em especial ao meu pai, que foi a primeira vez que veio a Alvalade ver o filho e fiquei muito feliz. Aos adeptos por tudo o que me fizeram sentir, é indescritível. A resposta dos jogadores foi bem clara, sentiram o apoio. Têm sentido sempre. É natural numa reta final o apoio tornar-se importante e ser uma vitamina para a equipa sentir e entrar mais forte. Obrigado gigante para eles, que continuem a acreditar como nós. Serão grande parte de importância na nossa reta final."

A equipa desligou e podia ter feito mais, disse Gyokeres. Concorda? "A análise dele foi a minha, primeira parte muito boa e segunda com menos intensidade. Por outras palavras. Criámos menos oportunidades, mas criámos. A análise dele foi boa. Não tirámos o pé, o adversário foi ajustando, mais dinâmicos, criou algumas dúvidas, mas quando assentámos, dominámos. A criar situações de finalização. Foi um grande jogo da minha equipa."

"Leões é a hora do campeão", foi a mensagem dos adeptos. Convicto que o título não foge? "É um slogan que temos de agarrar, uma vitamina que nos dá mais querer e ambição. Faz parte. Acredito que foi importante para entrar fortes. Temos sido fortes em casa durante 15/20 minutos, hoje conseguimos durante mais tempo. Será importante no caminho até ao fim. Acredito muito, confio muito, desde o primeiro dia que aqui cheguei, que seremos capazes de o ser. Temos de enfrentar os jogos que faltam com o mesmo querer, coragem e ambição."

Amanhã será adepto do Vitória contra o Benfica? "Amanhã sou adepto do Sporting e desfrutarei do tempo livre com a minha família."

Entrada forte e depois gerir vai ser estratégia até ao fim? E há falta de eficácia para resolver logo os jogos? Não preocupa? "Não me preocupa, mas não foi só hoje, foram muitos jogos. Se fizéssemos mais ganhávamos por 6-0, 6-1... Hoje criámos muitas oportunidades, não conseguimos finalizar da mesma forma todas. Mas a equipa tem sido capaz de criar. O erro faz parte, é muito da inspiração e qualidade individual do momento. Mas fico feliz por estarem lá e falhar, mal seria se se escondessem e não tivéssemos essas oportunidades. Faz parte do nosso ADN entrar bem, mais fortes. Em Alvalade temos marcado cedo. É a tal energia de fora para dentro, nós também passamos de dentro parta fora. É difícil ter esse equilíbrio durante 90'. Ter semanas limpas ajuda a criar hábitos e nós não conseguimos criá-los, tem sido mais falado, visual. E eles têm sido incríveis."

Equipa melhorou com a entrada de Iván Fresneda? "A equipa tem ganho com Iván, com Quenda. São jogadores diferentes, os adversários são diferentes. O Iván fez bom jogo nos Açores, hoje meti o Quenda. Temos ganho com quem quer que seja, acima de tudo pelas caraterísticas individuais de cada um. Os que entram têm sido fantásticos, tentam manter a equipa em ritmo elevado, não deixam a malta adormecer. Vejo-os ligados independentemente de jogarem cinco ou 90 minutos."