Rui Borges: "Gyokeres? Agarro-me à malta que está e dá boa resposta. Harder marcou..."
Declarações de Rui Borges após o Sporting-Bolonha (1-1) da oitava jornada da fase regular da Liga dos Campeões
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Análise ao jogo e à qualificação: "Representa muito para o clube, pela sua grandeza e pergaminhos. Feliz por cumprir um objetivo, se calhar até máximo na carreira de um treinador. Agora é focar-me muito rapidamente no campeonato. Sabíamos que ia ser um jogo muito difícil, levado aos duelos, com muita mobilidade. Receio era se íamos aguentar os 90 no ritmo a que o adversário ia levar o jogo. É muito homem a homem o campo todo, fortes em duelos. De forma estratégica foi manter o Quenda e o Simões para a segunda parte, mais dinâmicos, era importante ter alguém para mexer no jogo. Na primeira parte faltou provocar a profundidade. Ficámos pouco proativos nesse sentido. De resto em termos táticos estávamos bem, mas faltava ferir mais."
Sporting chegou a estar fora... Mas sabe a pouco pela produção desta noite? Exibição deixa-o mais preocupado quanto a uma ausência de Gyokeres? "Precisamos de todos, não só do Viktor. Precisamos do Pote, do Quaresma... O Harder fez golo. Por aí... É muito importante para o nosso coletivo, mas não está. Dentro dos disponíveis que temos, temos de ser fortes e competitivos. Temos acumular de jogos. Melhor era só ter ganho a Taça da Liga, pois estamos na Taça de Portugal, na Liga dos Campeões e em primeiro do campeonato."
Gestão de jogadores: "Para mim não é exibição menos conseguida, é um objetivo cumprido. O Bolonha teve transições, ataque em profundidade. O que nos faltava a nós, eles exageravam. Claramente, e sente-se, é a parte física. Ele está lá, o cérebro às vezes quer ir, mas o corpo não deixa. Não estão a cem por cento e é difícil igualar a intensidade. Conseguimos igualar à nossa maneira. Agarro-me à malta que está e a malta que estiver vai dar boa resposta."