Rui Borges após vitória: "O Rio Ave tem um remate em cima da baliza, de resto..."
Declarações de Rui Borges após o Rio Ave-Sporting (0-3), jogo da 18.ª jornada da I Liga
Corpo do artigo
Vitória nunca esteve em risco: “Acima de tudo, a equipa queria ganhar. Não foi um jogo fácil, nós é que o tornámos simples. Jogámos com um adversário que não perdia em casa há cerca de 20 jogos, mostrámos uma crença imensa e a equipa foi incrível do início ao fim. O Rio Ave tem um remate em cima da baliza, de resto não tem nada. Tivemos ocasiões claras, boas reações e a malta esteve ligada do início ao fim, estou feliz”.
Conhecimento de já ter jogado recentemente em Vila do Conde com o V. Guimarães ajudou esta vitória tranquila? “Não quero falar do passado, equipa diferente, jogo diferente e tivemos esse mérito. A equipa queria ter bola, ser intensa e agressiva e não deixar o adversário criar confiança. Foi capaz, esteve ligada e comprometida enquanto coletivo e um agradecimento especial aos adeptos, que foram fantásticos, têm-nos demonstrado muito carinho e isso é muito importante”.
Tinha pesos pesados de fora e Debast fez bom jogo no meio-campo: “É perceber um bocado o atleta. Se saísse mal iam-me chamar maluco, a pôr um central como médio... Ele tem uma boa visão, é novo, gosta de aprender e queria dar essa resposta numa zona em que, se calhar, nunca jogou. Saiu apenas por cansaço e ajudou-nos a controlar o jogo, mas feliz pela resposta de todos. Inácio também esteve muito bem, é sentir que o grupo está ligado ao mesmo objetivo”.
Estreia de Rui Silva, não teve muito trabalho: “Não teve, mas quando teve esteve calmo e passou tranquilidade. Teve boas tomadas de decisão com bola e fico feliz pela estreia, mas volto a dizer, agora jogou o Rui, antes o Franco [Israel], mas confio em todos. O grupo está ligado independentemente de quem joga”.
Conrad Harder ficou frustrado por não marcar e chegou a acalmá-lo durante o jogo. Depois entrou Gyokeres e marcou em sete minutos: “Harder é um miúdo muito especial, intenso, competitivo e é obcecado com a baliza, mesmo nos treinos. A pressa em fazer golo faz parte do crescimento dele, da maturidade que vai ganhar com o tempo, e fez um bom jogo, apesar de não ter marcado. Feliz também por Gyokeres ter marcado”.
Segunda volta do campeonato: “Que sejamos capazes de manter a mesma dinâmica, intensidade, e alma, porque será um campeonato difícil, mas não tenho dúvidas de que seremos felizes todos juntos”.