Rui Borges, a surpresa Ioannidis e o onze do dérbi: "Não mudava na mesma"

Ontem falou sobre Ioannidis, o que esperava dele para este dérbi? "O Ioannidis dá-nos coisas boas. Não estava capacitado para muito tempo, por ter estado parado. Falei com ele. Oiço muito e gosto de perceber os jogadores, foi por aí."

Mas como o sentiu na última noite? "Esta noite não sei porque não dormi com ele. Ontem senti-o bem, por isso veio ao jogo. É jogadores destes que definem um grupo e uma equipa de futebol. O tempo em que recuperou e a vontade de ajudar, não só por ser o Benfica, mas queria voltar o mais rapidamente possível. A personalidade e o caráter é extraordinário, no que é a resiliência, de perceber se estava a melhorar... Surpreendeu muito a capacidade dele de combater a lesão. Estávamos todos à espera que voltasse ao fim de seis semanas e aparece ao fim de três. Deixe-me enaltecer isso porque ele merece."

Optou por Pedro Gonçalves no onze, mas Quenda, naquele bom arranque, com energia e genica, poderia ter dado outro resultado? "Não sei responder. O Pote entrou, jogou bem e fez golo. Foi decisão minha. Na estratégia de jogo fazia mais sentido o Pote. Não havia dificuldade em tomar decisão, tinha a ver com estratégia, o adversário. Se jogasse o Quenda iria dar resposta na mesma, não sei o quê ou como, é tudo suposições. O Pote esteve ligado ao jogo, esteve bem, não mudava na mesma."