ENTREVISTA - Rúben Neves considera que saiu “na altura certa” do Dragão, mas tem como “objetivo de carreira” voltar e vencer um título de azul e branco. Colega de posição é merecedor de elogios
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Detém o recorde de capitão mais jovem de sempre do FC Porto. O que representa para si?
-Orgulho e um sonho de criança realizado. Numa família de 60 pessoas, 59 eram portistas e eu uma delas. Não há significado maior do que poder ter jogado e capitaneado o clube do coração. O estádio onde eu ia, a claque para onde ia, os títulos festejados nas ruas com a minha família... É o sonho de qualquer jogador. Não é possível descrever melhor esse sentimento, meu e da minha família.
Sente alguma pena por não ter trabalhado com Sérgio Conceição?
-Nunca trabalhei com o Sérgio, mas é óbvio que tem feito um trabalho fantástico pelo FC Porto. Salvo erro, a minha transferência para o Wolverhampton ficou concluída ainda antes de o Sérgio assinar, então não tive qualquer contacto com ele. Não posso dizer que sinta pena, porque não o conheço verdadeiramente. Gostava de vir a trabalhar com ele, parece ter um nível de exigência e qualidade semelhantes ao Jorge Jesus. Não tive essa oportunidade. A única vez que falei com o Sérgio foi numa visita que fiz ao Olival, numa folga que tive.