Natural da Guiné-Bissau, Romário Baró chegou a Portugal em 2011 e começou cedo a dar nas vistas.
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Veio para Portugal com que idade?
-Nasci na Guiné-Bissau e vim para Portugal com 11 anos.
Como foi a sua infância?
-Foi difícil, como é normal em África. Vivi na Guiné-Bissau até aos 11 anos com a minha mãe, quando o meu pai já tinha vindo para Portugal, porque estava com outra mulher.
Como surgiu a oportunidade de jogar no Atlético Povoense?
-Fui para lá através de um senhor, João Morais, que é, para mim, como um segundo pai. Ele acreditou em mim, deu-me tudo o que precisava e nunca me deixou cair. Ele trabalhava no clube, conhecia-me e levou-me para lá.
Romário Baró destaca a forma carinhosa como foi recebido na Casa do Dragão, o lar do clube onde viveu quando trocou o Sporting pelo FC Porto
Como foi esse primeiro ano no Atlético Povoense?
-Foi um ano bom para mim, porque evoluí como jogador e tive a oportunidade de ir para o Sporting. Jogámos contra eles no campeonato, fizemos uma boa época e eles viram-me jogar.
Que recordações guarda desses tempos no Sporting?
-Não tenho muitas; tenho recordações dos meus colegas.
Depois do Sporting, o FC Porto. Como surgiu essa possibilidade?
-O FC Porto acreditou em mim e aceitei o convite.
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A adaptação ao Porto foi fácil ou difícil?
-Para ser sincero, não foi difícil. Fui recebido de uma forma incrível, por pessoas fantásticas. Desde o primeiro momento que cheguei à Casa do Dragão [antigo lar do atleta] acolheram-me como se fosse um filho. Trataram-me de uma forma que não sei explicar e da qual não estava à espera. Tenho muito a agradecer-lhes.