O extremo é o quinto reforço do Portimonense desta janela de mercado, transita do Estoril e assinou até 2026. Quando jogava no Mafra, eliminou os algarvios nos quartos de final da Taça de Portugal
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O Portimonense apresentou o quinto reforço deste mercado de janeiro, o extremo Rodrigo Martins, ex-Estoril, que assim se junta aos avançados Tamble e Berto, ao médio Mvoue e ao central Dombroski.
“Há duas épocas que era nossa opção, mas só agora foi possível contratá-lo. É um extremo do agrado do treinador e já treinou. Aproveito para agradecer ao Estoril, que não complicou a transferência”, sublinhou Rodiney Sampaio, presidente da SAD dos alvinegros, que deu as boas-vindas ao jogador.
Sorridente, Rodrigo começou por vincar um “mais vale tarde do que nunca”, comentando o seu ingresso no Portimonense e a tal cobiça que datava de 2021/22. Na altura, o extremo representava o Mafra e deixou marca na cidade algarvia, com um golo e uma exibição de luxo na Taça de Portugal, bem expressa nos 4-2 com que os pupilos de Paulo Sérgio foram eliminados. “Sim, foi dos jogos mais conseguidos que realizei e sem dúvida que traz boas recordações. Na altura, foi por pouco que não vim para Portimão. Agora, estou cá, feliz, e quero fazer mais e melhor”, vinca Rodrigo, 25 anos, que assinou até 2026 e estava na lista de eventuais reforços e dos desejos de Paulo Sérgio.
“Sou mais um para ajudar, sabendo que a competitividade é muito importante em todos os grupos”, prossegue o jogador, aludindo aos extremos alvinegros e ao facto de três deles (Hélio Varela, Jasper e Luan) terem marcado no Bessa, no último domingo, na vitória por 4-1. Seja como for, quer ser opção válida e somar mais tempo de jogo do que teve no Estoril, onde esta época atuou apenas em quatro ocasiões.
“O plantel tem muita qualidade e é unido, o que se notou, por exemplo, nos festejos dos golos frente ao Boavista. Já conhecia o Carlinhos, dos tempos do Estoril, quando eu ainda era júnior, mas quase todos os elementos da equipa me são familiares, por os ter defrontado”, disse ainda Rodrigo, que vai vestir a camisola número 70 e, curiosamente, é natural de Faro, só que os pais se mudaram para Lisboa quando ele ainda era criança e por isso será esta a primeira vez que defende um clube da região.