Rio Ave atira-se à arbitragem do jogo com o Benfica: "Que difícil é contrariar este fado"
Emblema vilacondense desagradado com a atuação de Luís Godinho.
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O Rio Ave atirou-se à arbitragem de Luís Godinho no embate de ontem, quarta-feira, em Vila do Conde, no embate dos vilacondenses frente ao Benfica, que terminou com o triunfo dos encarnados por 2-1, depois de operarem uma reviravolta.
"Dias há que se torna difícil descrever um jogo de futebol quando, no mesmo, se encerram tantos e tantos momentos que transcendem a mais mirabolante das criatividades. Torna-se difícil contrariar uma tendência que, desde há muito, se transformou como que num fado cansado, repetitivo e que enfada os profissionais deste desporto na procura de serem melhores, de se superarem, de se transcenderem. É o futebol português. Não se espantem", começa-se por ler numa publicação no site oficial do clube.
"A história do jogo mudou a partir do minuto 63. Al Musrati, que tinha visto um primeiro amarelo aos 14 minutos apesar de, como mostram as imagens, nem sequer ter tocado no avançado encarnado, viu o segundo cartão amarelo e foi expulso. No lance seguinte, o Benfica chegou ao empate por Seferovic", continua, antes de destacar mais dois lances.
"Com o Rio Ave a tentar lidar com os danos colaterais de um minuto fatídico, Nuno Santos vê vermelho direto, após intervenção do VAR, num lance de casualidade e de disputa de bola com Pizzi (...). Rigor a preceito na admoestação e na intervenção do VAR. O mesmo rigor que passou ao lado do minuto 79. Mehdi assistiu de cabeça o isolado Lucas Piazon mas Ferro cortou a bola com o braço, que estava a ganhar volumetria. Luís Godinho não assinalou grande penalidade, o VAR não interveio. 1-1 no marcador", lê-se.
"Para terminarmos este fado a preceito, uma segunda parte com substituições, três expulsões (Diogo Figueiras ainda foi expulso do banco rioavista), duas intervenções do VAR, teve 4 minutos de compensação! Estava 1-2 aos 90'", conclui o clube.