Passou a ser o jogador com mais encontros realizados ao serviço do clube
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Ricardo Horta foi esta quinta-feira homenageado pelo Braga, no estádio, numa cerimónia pomposa liderada por António Salvador com presenças de Pedro Proença, presidente da Liga, e também Hélder Postiga, em representação da FPF. O criativo dos minhotos, com nove épocas no clube, foi tributado pelos 410 jogos pelo Braga, novo máximo na história do emblema, superando José Maria Azevedo.
O feito alcançado em Moreira de Cónegos com mais um golo à mistura, decisivo, por sinal, encadeou várias ações de valorização interna do jogador e na homenagem, de ontem, compareceram todos os sócios que viram todos os jogos do Braga em 2016/17, na Pedreira, naquela que foi a época de estreia de Ricardo Horta no clube, mas também viu de perto todos os atuais colegas, staff técnico, liderado por Carlos Carvalhal, e diversos nomes históricos que abraçaram ao longo da história registos superiores a 150 jogos com o manto arsenalista
O craque dos guerreiros foi honrado com um galardão do Braga, entregue por António Salvador, e investido por Pedro Proença como novo embaixador da Liga Portugal. As palavras também foram de grande estima por um papel singular e único. O líder dos minhotos relevou todos os que engrandeceram o crescimento do emblema no panorama nacional, marcado de alguma emoção ao lembrar José Maria Azevedo, que carregava histórico recorde de jogos, desde que pendurou as chuteiras nos anos 70, mas acabou por se focar na estrela do momento.
"Todos eles sabem que a história deste clube se faz de milhares de nomes, mas que nem todos alcançam um lugar de eleição na nossa galeria de notáveis. Os atletas excecionais são exatamente isso...excecionais, uma raridade. E se é certo que, ao longo destes anos, temos tido a felicidade de ter nas nossas equipas, vários jogadores de eleição, também é inegável que um nome se eleva entre todos eles", precisou Salvador, resumindo a grandeza daquele que passa a ser o nome maior da história do Braga.
"É um feito notável, que supera uma marca com mais de meio século e que, arrisco dizer, muito dificilmente será batida nas próximas décadas. Aquilo que o Ricardo Horta alcançou diz muito daquilo que ele é enquanto jogador, atleta e homem, mas também diz algo sobre o clube que somos e as condições que oferecemos para que jogadores de eleição, como o Ricardo Horta, concretizem o seu potencial e escrevam o seu nome na história", juntou o líder.
Também Pedro Proença enalteceu o jogador nas suas curtas palavras, destacando o trabalho do Braga e de António Salvador nas duas últimas décadas. "Horta é aquilo que o futebol português tem de melhor, talento e números impressionantes. Assume as responsabilidades de ser o nome mais simbólico do Braga."