Defesa voltou a romper os ligamentos do joelho direito e será submetido à terceira intervenção cirúrgica em apenas dois anos e meio.
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Um ano depois de ter rompido os ligamentos do joelho direito no Estádio do Bessa (4 de janeiro de 2018), Ricardo Ferreira, de 26 anos, regressou à competição, no último domingo, num jogo da II Liga, no dérbi entre as equipas secundárias de Braga e V. Guimarães. O que parecia ser um dia de felicidade rapidamente se transformou em pesadelo, depois de o defesa-central ter sofrido mais uma "lesão grave", a terceira idêntica no mesmo joelho num espaço de apenas dois anos e meio. A confirmação do pior cenário surgiu ao início da tarde de ontem, através de uma nota publicada pelo clube, em que se informou que "a lesão ligamentar grave" vai exigir uma nova "intervenção cirúrgica".
Tendo em conta a complexidade do problema físico do defesa, existe agora um grande ponto de interrogação sobre o futuro de Ricardo Ferreira. Voltará a conseguir competir ao mais alto nível? E, se sim, onde? Segundo o nosso jornal apurou, a possibilidade de integrar o plantel do Braga na próxima época é praticamente nula, até porque o internacional português já tinha recusado as duas últimas propostas de renovação de um contrato que está a poucos meses de terminar. Tendo em conta as muitas dúvidas sobre a sua condição física a médio/longo prazo, ficou agora ainda mais claro que a ligação aos arsenalistas não passará do próximo mês de junho.
Ricardo Ferreira, que é agenciado pelo empresário Jorge Mendes, tem um longo processo de recuperação pela frente, provavelmente superior ao último (esteve um ano de baixa), tendo como principal objetivo - talvez único... - recuperar para o... futebol. Vai ser uma luta longa e dura, que começará com a terceira intervenção cirúrgica ao joelho direito - as duas primeiras foram conduzidas pelo médico José Carlos Noronha -, mas que ainda está longe de ter um final projetado. Para já, o prognóstico é reservado.