Sporting pretendia despenalização do guarda-redes, expulso no Sporting-Marítimo
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Adán vai mesmo falhar o dérbi Sporting-Benfica, deste domingo, depois de ter visto o recurso do clube leonino, que pretendia despenalização do guarda-redes, expulso com o Marítimo, não surtir qualquer efeito.
Na verdade, o Sporting, não recorreu às vias habituais e regulamentares na apresentação do recurso, viu o ficheiro enviado por e-mail ir para ao spam do destinatário. E perdeu a hipótese de ter o espanhol disponível.
Não utilizou a plataforma habitual para a defesa, não cuidou de verificar a receção da mesma e assim acabou por perder a oportunidade de apresentar, de facto, recurso. Perante isto, o espanhol assistirá ao dérbi desde a bancada.
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O documento publicado pelo Conselho de Disciplina, revela que o Sporting apelou à nulidade do processo pelo facto de o CD não ter recebido a defesa prévia para uma eventual despenalização do guarda-redes, , evocando o organismo uma incorreta utilização dos meios. O CD revela mesmo que o documento endereçado pelo departamento jurídico leoninofoi parar ao spam do email.
Ainda assim, refira-se que, de qualquer forma, mesmo que o recurso tivesse entrado pelos meios corretos, o Conselho de Disciplina, justifica, iria manter a suspensão de um jogo, aplicando a máxima da 'Field of Play Doctrine.
Além da falta de receção da documentação em tempo útil por problemas informáticos relacionados com o envio e receção de e-mails, a suspensão manter-se-ia também, alegam, pela doutrina da autoridade do árbitro, no caso Tiago Martins, que ajuizou o encontro e elaborou o relatório da partida.
A suspensão de Adán, habitual titular da baliza dos "leões" "não viola o conteúdo essencial do direito fundamental, mormente o de defesa, e por isso não fere de nulidade a predita decisão sumária", pode ler-se no acórdão.