"Quando sentir que não deixo as pessoas felizes eu dou o passo", garante Luís Castro
Treinador do Vitória abordou esta quinta-feira a irregularidade da equipa em termos de resultados e de exibições e deixou a garantia que interromperá o contrato se perceber que a relação não está a correr bem
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Sobre a permanência no cargo: "Nunca deixei de dar atenção máxima ao que me move, que é o meu trabalho diário no Vitória. O que procuro fazer diariamente é desenvolver trabalho de forma a dar satisfação e prazer a quem nos vê e a conseguir resultados através desse trabalho. Muitas vezes não conseguimos e ficámos tristes e desiludidos, mas isso nunca me desmotivou. O prazer de trabalhar no Vitória acompanha-me desde o primeiro dia. Portanto, a minha dedicação ao trabalho é total e tudo o que é paralelo a isso não ligo minimamente. Apoio da SAD? Acho que sim. Uma coisa a que estou habituado é que as pessoas sejam sinceras comigo; quando sentir que não deixo as pessoas felizes com o meu trabalho não é preciso ninguém me dizer nada, eu dou o passo. Nunca andei de outra forma na vida. Hipocrisias não fazem parte do meu dia-a-dia. Mais importante do que eu é a instituição. O Vitória está sempre acima de qualquer interesse pessoal".
Sobre resposta da equipa após derrota: "Infelizmente não temos tido uma constância que nos permita estar descansados. Não estamos a conseguir dar continuidade a exibições bem conseguidas, fundamentalmente nos jogos fora. Isso tem atrapalhado um pouco o nosso caminho. Esperamos voltar às boas exibições. Tenho a certeza que a equipa vai dar uma boa resposta em casa".
Sobre a interdição do estádio: "O Vitória colocou uma providência cautelar. Os nossos adeptos merecem que joguemos em casa, têm sido dedicados; seria uma desilusão para eles não jogarmos no D. Afonso Henriques. Gostaríamos de ver o estádio cheio para colaborarmos com Moçambique. Não coloco a questão de o jogo não se realizar em Guimarães".