Antigo guarda-redes do FC Porto faleceu na sexta-feira, aos 90 anos.
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Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) deixou este sábado uma mensagem de condolências pela morte de Américo, histórico guarda-redes do FC Porto e que morreu na sexta-feira, aos 90 anos.
"É com enorme tristeza que registo o desaparecimento de Américo, figura histórica do futebol português e da Seleção Nacional. Guarda-redes de infindáveis recursos, Américo foi uma lenda no FC Porto, clube que representou durante quase toda a sua carreira com uma passagem de três épocas pelo Boavista. Líder carismático e dono da baliza nas décadas de 50 e 60, Américo chegou à Seleção nacional que representou 15 vezes, a primeira em 1964 num jogo disputado com a Suíça em Zurique e a última quatro anos depois em Atenas frente à Grécia. Américo deixa-nos uma grande saudade e um legado histórico que será preservado. Aos familiares e amigos e ao FC Porto dirijo uma palavra de sentidas condolências", pode ler-se.
Homenageado no universo azul e branco com o Troféu Pinga, em 1965, e o Dragão de Ouro de recordação do ano, em 2017, Américo cumpriu mais de 270 encontros pelo FC Porto e deixou em definitivo os relvados e o futebol em 1968/69, então com 36 anos.
O antigo guarda-redes contabilizou ainda 15 internacionalizações e presenciou a estreia absoluta de Portugal em Mundiais, em 1966, em Inglaterra, ficando atrás dos também já falecidos José Pereira e Joaquim Carvalho na hierarquia de opções para a baliza dos magriços, que lograram a melhor participação de sempre, ao ficarem no terceiro lugar.
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