Amadeu Poço afirma que foi equacionada a "dispensa de alguns árbitros" e não a greve total.
Corpo do artigo
O presidente da AF Guarda, Amadeu Poço, negou, na sexta-feira, o cenário de greve dos árbitros da associação anunciado na véspera por Luciano Gonçalves, presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF).
Dirigente esteve reunido esta semana com Luciano Gonçalves, líder da APAF, para ouvir queixas dos árbitros sobre o presidente do CD distrital, a quem não vê comportamentos incoerentes e irregulares.
Recorde-se que o dirigente máximo da APAF esteve reunido esta semana com a Direção e Conselho de Arbitragem da associação egitaniense para lhes dar conta da insatisfação dos árbitros devido a alegadas "faltas de respeito e abuso de poder do presidente do Conselho de Disciplina [José Sarmento]" do organismo. Como se impunha e não pôde ser feito em tempo útil na véspera, O JOGO ouviu o líder da AF Guarda sobre o assunto.
"Nessa reunião perguntei concretamente ao senhor Luciano Gonçalves: "Mas os árbitros estão a prever fazer greve?", ao que ele respondeu: "Greve, não. O que pretendem fazer é pedir a dispensa de alguns árbitros". Foi isso que ele disse", alega Amadeu Poço, acrescentando que a suspensão de 30 dias a Rui Ventura, juiz de primeira categoria de futsal, a "gota de água" apontada por Luciano Gonçalves para a contestação, foi bem vista por vários colegas. "A maior parte dos árbitros diz-me que o castigo que lhe foi aplicado é merecido", garante, revelando ser "a segunda vez que tem um processo".
Em relação ao presidente do Conselho de Disciplina, José Sarmento, e às acusações que lhe foram feitas, Amadeu Poço é perentório. "É completamente falso que tenha um comportamento incoerente e irregular como presidente do CD", defende, não escondendo, porém, que das decisões do dirigente, que é advogado, "apenas houve discordância dele na questão da suspensão". O JOGO tentou falar com José Sarmento, presidente do CD, mas não obteve resposta.
15419299