Miguel Pacheco acredita numa solução atempada para os salários em atraso, para evitar as penalizações por ter falhado o controlo financeiro a que estão obrigados os clubes das provas profissionais
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Miguel Pacheco, presidente do Freamunde, acredita numa solução atempada para os salários em atraso, para evitar as penalizações por ter falhado o controlo financeiro a que estão obrigados os clubes das ligas profissionais.
"Dissemos que não íamos pedir aos jogadores para assinarem o recibo, pois queremos fazê-lo com a prova efetiva dos pagamentos. Mas vamos estar atentos. Há muitos clubes na mesma situação e, se calhar, o Freamunde foi a única equipa que não mentiu", disse Miguel Pacheco à agência Lusa.
O dirigente do clube da II Liga reagiu, assim, ao facto de o Freamunde ter sido o único clube dos campeonatos profissionais que não apresentou junto da Liga a declaração de controlo financeiro de 15 de dezembro, a comprovar o pagamento dos salários aos jogadores e equipas técnicas entre os meses de maio e outubro, incluído.
Face a este incumprimento, o clube vai ser notificado e terá dez dias para regularizar a situação, evitando ser penalizado com a perda de pontos (de dois a cinco) e impedido de registar novos contratos ou renovar os já existentes, num cenário que Miguel Pacheco garante que não irá acontecer. "Temos dez dias para liquidar dois meses de salários. Estou preocupado, mas confiante numa solução. Estamos a tentar resolver a situação e, apesar de ainda não termos nada 'fechado', estou certo de que não iremos perder pontos e que vamos encontrar uma solução", sublinhou.
O presidente do Freamunde confirmou, entretanto, a rescisão unilateral do defesa Hugo Lopes e de João Alves, neste caso "por mútuo acordo e já há algumas semanas".