O clube tem até ao fim de maio para exercer a opção de compra, mas já decidiu que, se o Arouca não baixar consideravelmente o preço, não avançará para o negócio.
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A permanência de Jubal em Guimarães na próxima época está seriamente comprometida e depende de uma cedência por parte do Arouca, clube ao qual está ligado contratualmente até 2020. Isto porque o Vitória não está disposto a exercer o direito de opção pelo valor estipulado no contrato de empréstimo celebrado com os arouquenses, na ordem de um milhão de euros. A SAD até admite negociar o defesa-central, embora por uma quantia bastante inferior.
Tal como O JOGO deu conta recentemente, o empresário Luiz Cardoso pretendia falar com os responsáveis do Vitória para saber a intenção do clube em relação ao defesa-central, posição que já lhe foi comunicada. Sabendo-se que a SAD não vai exercer a opção de compra (o prazo termina no fim de maio), resta saber se o Arouca está disposto a baixar o preço, uma situação que vai depender daquilo que a equipa de Miguel Leal fizer até ao fim do campeonato (continua na luta pela subida), e também da eventualidade de ter outras propostas para o jogador.
Ainda que Jubal seja um dos jogadores mais utilizados do plantel, tanto por Pedro Martins como por José Peseiro, o preço para a aquisição definitiva leva a SAD a não querer avançar para um negócio de valor significativo.
Ora, confirmando-se a indisponibilidade para o Arouca baixar o preço, e tendo em conta a situação de outros jogadores do sector recuado, como o capitão Moreno, que tudo indica que não deverá continuar, não há dúvida de que a SAD vai ter de ir ao mercado em força. Além disso, também há dúvidas em relação à continuidade de João Afonso, dado que não tem sido utilizado por José Peseiro e vai entrar na última temporada de contrato.