Nos planos definidos quando o grupo de trabalho se fechou no Seixal estava a "libertação" na noite depois da receção ao Tondela, mas no final a estrutura do futebol mudou de ideias
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O nulo registado na receção ao Tondela, que gerou uma onda de violência e contestação em torno do grupo de trabalho benfiquista, teve mais consequências para além das já descritas e do raspanete de Luís Filipe Vieira.
Em função disto tudo, segundo O JOGO apurou, o plantel e todo o pessoal de apoio, técnico e logístico, viu aumentado o período de confinamento no Benfica Campus, pelo menos, até ao próximo jogo, com o Portimonense, marcado para a próxima quarta-feira, em Portimão.
O castigo foi decidido logo após o apito final do encontro que marcou o regresso encarnado à competição, 89 dias depois da covid-19 ter resultado em paragem do futebol. Nos planos iniciais estava a libertação de todo o grupo logo após o jogo, para que pudessem voltar para junto das suas famílias antes de ser iniciado novo período de preparação com vista ao jogo seguinte.
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Porém, a estrutura responsável pelo futebol encarnado, composta por Luís Filipe Vieira, Rui Costa, Tiago Pinto e o próprio Bruno Lage, optou por manter o período de confinamento em vigor, não estando previsto até ao fim do dia de ontem ser concedida qualquer dia de descanso.
Para melhor preparar o regresso à competição e, em paralelo, respeitar todas as indicações da Direção-Geral da Saúde, os encarnados decidiram fechar-se a sete chaves no Seixal. Desde a noite de dia 28, ninguém deixou o Benfica Campus, onde até Luís Filipe Vieira ficou confinado como os jogadores, tendo esse período sido quebrado momentaneamente para a realização do jogo com o Tondela, cujo resultado não foi bem digerido por dirigentes e adeptos.