Pinto da Costa recandidata-se: “Não basta dizer que sonhou com uma cadeira de sonho..."
Declarações de Pinto da Costa no anúncio de recandidatura à presidência do FC Porto, no Coliseu do Porto, este domingo
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Candidato à presidência: "Se pela vossa reação posso admitir e crer que o meu currículo está aprovado, sou candidato à presidência do FC Porto. E espero que quem quer que venha a candidatar-se apresente também o seu currículo, não basta dizer que sonhou com uma cadeira de sonho, que hoje pode estar aqui e amanhã acolá. Não basta querer abrir caminho para gente que não é do FC Porto tome o FC Porto para fazer negócios. Venho apresentar a minha candidatura pelo coração pelo nosso coração, pelo nosso amor de todos nós ao FC Porto."
Títulos: "Tive a felicidade nos meus mandatos que as equipas das nossas modalidades e no futebol vencessem 2558 títulos e quero realçar isso para agradecer a todos aqueles que me ajudaram nessa luta a todos os treinadores, aos atletas tão magnificamente aqui representados, não por terem passado de forma efémera pelo clube, mas por terem vivido uma carreira de paixão no FC Porto. É a eles que devemos esses títulos, que devemos estar agradecidos."
Candidatura condicionada: "Tinha condicionado a minha candidatura a três factos. A passagem aos oitavos da Champions, que alcançámos. Aquilo que foi arma de arremesso às minhas direções, que agora se calaram, porque perceberam que estavam errados: as contas e capitais próprios positivos. Não vou poder revelar por imposição da lei e da CMVM, mas posso dizer que se estou aqui é porque dentro de uma ou duas semanas iremos apresentar uma saldo positivo de algumas dezenas de milhões de euros e os captais próprios positivos."
Estratégia: "Explicámos, mas ninguém quis ouvir. Tinha sido uma estratégia para podermos resistir ao ataque que nos foi feito para nos levar Diogo Costa e Pepê, por exemplo. Mantivemos os jogadores, apresentámos saldo negativo, mas sabendo que no final do ano estaria a situação revertida. Desde que cheguei ao FC Porto, não me lembro nunca de ter sido mum momento de desafogo financeiro."