Declarações de Pinto da Costa à SIC antes do FC Porto-Sporting, na final da Taça de Portugal
Corpo do artigo
Sobre a Taça de Portugal: "É importante vencer porque é o FC Porto que está em campo. O facto de ser presidente ainda da SAD não é relevante. Quero que FC Porto ganhe hoje como quis desde pequeno, como quero a partir de hoje que o FC Porto triunfe sempre. É um jogo que queremos ganhar, que vamos tentar ganhar, mas uma final é sempre uma final, é 50 por cento para cada lado".
Não estar no banco: "Querer ir para o banco não era porque se veja lá melhor, porque já não estou habituado, mas era uma homenagem que queria prestar aos jogadores que durante 42 anos proporcionaram 68 títulos no futebol nas minhas presidências. Hoje não foi possível porque estamos num país singular. Fala-se muito na liberdade de expressão, permite-se um presidente da Assembleia da República a dizer que se algum deputado chamasse burro a outro consentiria... É curioso, dei uma entrevista em que critiquei o árbitro no jogo Estoril-FC Porto e a intervenção do VAR. Critiquei a atuação, mas referi sempre que não estava em causa a idoneidade nem seriedade de ninguém. Curiosamente, o Conselho de Arbitragem veio dar-me razão, dizendo que penálti não devia ter sido revertido e fui castigado por ter dito isto. Curioso é que por ter dito isso, a presidente do Conselho de Disciplina que deixou seguir a proposta da senhora da Liga é deputada da nação. Quer dizer, ela faz parte pelo PS de uma Assembleia da República em que é permitido chamar até burro aos outros e no futebol por ter criticado, com razão, como provou pelas palavras do Conselho de Aarbitragem, fui castigado com um jogo. É o país que temos, tenho pena de não estar lá em baixo pelo facto que disse, mas cá em cima vê-se melhor. O que me interessa é que o FC Porto vença, esteja eu onde estiver, nem que estivesse em casa."