Pinto da Costa: "Nós não vamos ter mais transparência, vamos ter transparência. Os nossos negócios estão no relatório e contas"
Respostas de Pinto da Costa a perguntas de sócios e adptos, esta noite, no Auditório da Escola Secundária de Rio Tinta. Na mesa, a acompanhar o presidente e candidato, estiveram João Rafael Koehler e Vítor Baía
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Pergunta de sócio se "contava ter um papagaio como opositor": "Mas os papagaios não são muito populares. Eu conto com tudo."
Mais transparência nos negócios do clube: "Nós não vamos ter mais transparência, vamos ter transparência, porque todos os nossos negócios estão descritos no relatório de contas. E quando se fala em negócios obscuros, empresários que são favorecidos, não é verdade. Há empresários que trabalham com o FC Porto há muito tempo, que quando precisamos estão ao nosso lado. Dou o exemplo de Jorge Mendes, o empresário mais antigo a trabalhar connosco, a quem mais devemos em termos monetários, porque está sempre disposto a esperar. O senhor Bertolucci, que trouxe Militão e outros, que está à espera há três ou quatro anos e sempre colaborante. Esses é que têm de merecer a nossa preferência. Nós vendemos o Luís Díaz através de Raul Costa, que nos vendeu abaixo da cláusula porque estávamos num momento difícil e com os seus parceiros puseram uma ação ao FC Porto, porque se atrasou na comissão. Esses é que temos de evitar. Não só fazem bons negócios e depois esperam por nós para receber do FC Porto. Todos os negócios feitos estão com comissões no relatório. O Dr. Raul Costa, num negócio em que pouco interveio, ganhou cerca de 4M€, e quando o FC Porto se atrasou um bocadinho, moveu uma ação em tribunal através dos seus parceiros. Esses é que temos de evitar."
Sistema de votação presencial: "A comissão dos estatutos, da qual não fiz parte, apresentou uma proposta que permita o voto eletrónico. Agora, como foi recusada a AG, não foi a proposta, foi a AG... Não faz sentido uma pessoa do Algarve ter de vir ao Porto. São 1200 km para vir votar. Não se pode exigir um esforço desses, porque o voto eletrónico, que já se usa em todas as eleições, não é permitido. Não houve condições para as apresentar, mas se formos eleitos é um assunto que poderemos tentar colocar em curso."