Pinto da Costa, acompanhado por Vítor Baía, João Rafael Koehler e António Oliveira, está esta noite em Arrifana, para mais uma sessão de perguntas e respostas com adeptos e sócios do FC Porto
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Suspensão das ações por parte da CMVM: "A suspensão foi por coisas que eu disse ontem e eles querem saber exatamente como é. Por isso é que o Dr. João Koehler teve este cuidado de responder sem entrar no problema, porque, se não, amanhã temos outra vez as ações suspensas. Agora, há uma coisa que posso garantir. O problema é de tesouraria e o problema financeiro, de hoje a um ano, não é daqui a quatro, é daqui a um ano, estará muito melhor do que está hoje."
Afirmação da coincidência com a candidatura de Villas-Boas: “Hoje não há perigo, porque, felizmente, só está aqui a SIC. Portanto, não temos problemas de daqui a bocado dizerem que disse o que não disse. Não fui eu que levantei essa questão. O entrevistador é que levantou essa questões. Eu disse que podia ser uma casualidade. Agora, é um facto indesmentível que ultimamente temos sido altamente prejudicados. Foi no Bessa pelo Sr. Manuel Oliveira e o Sr. Rui Costa, foi no Rio Ave, foi depois em Arouca e agora no Estoril. Isso é uma realidade indesmentível. Não estou a dizer que foi por isto ou aquilo. Foi nos dias em que foram. Isso é uma realidade. Agora, se há coincidências ou não, não sei. Mas que é, é”.
Academia na Maia: "Temos que ter condições para ter miúdos. E nós vamos ter possibilidade de ter 500 miúdos a treinar ao mesmo tempo, 140 a poder pernoitar e capacidade para servir 500 refeições para todos. Sem academia, todas essas ideias são boas e nós já as temos - inclusive já temos protocolos com o Ismai, por exemplo -, mas para isso temos que ter uma academia. Estamos a lutar em condições desiguais, porque os outros já têm academia e nós demorou muito, porque inicialmente tínhamos pensado fazer em Matosinhos, depois, por problemas burocráticos, não conseguimos e esta, finalmente, já está em trabalho, já arrancou, mas foi muito prejudicada também. Isto já podia ter avançado há um mês, mas quando o outro candidato disse que ia rasgar os contratos, as pessoas recuaram. Se estiver a fazer um contrato e vocês souberem que amanhã pode estar no meu lugar um indivíduo que diz que vai rasgar o contrato... Tivemos um trabalhão para arranjar maneira a que os contratos não possam ser rasgados e isso atrasou, mas já estão lá os tratores, já estão a trabalhar e isso é fundamental para podermos ter esses miúdos todos."