Treinador do Rio Ave falou com O JOGO sobre as meias-finais da Taça de Portugal, frente ao Sporting, e também da fase decisiva da I Liga
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No horizonte do Rio Ave está uma semana com três jogos importantíssimos: uma visita ao Casa Pia, para o campeonato, outra a Alvalade, para as meias-finais da Taça de Portugal, e a receção ao Boavista, de novo na I Liga, mas Petit encara esta fase com “otimismo”, disse a O JOGO, à margem de um congresso de treinadores realizado no passado sábado, em Coimbra.
Visitas ao Casa Pia e ao Sporting e receção ao Boavista constam do menu que encerra o março e abre o abril dos vila-condenses. A palavra-chave do treinador para esta etapa é “otimismo”.
Abordando a visita a Alvalade na primeira mão das “meias” da Taça, o treinador do Rio Ave está ciente que enfrentará “um Sporting que é sempre muito forte quando joga em casa” e não valoriza a ordem da eliminatória, mas revela que “o primeiro pensamento será sempre o Casa Pia”, para o campeonato, onde os vila-condenses não estão totalmente tranquilos. “Depois, temos mais três ou quatro dias para preparar o Sporting”, contabiliza antes de frisar que “sonhar não é proibido”: “Nós vamos acreditar, se conseguimos chegar ao Jamor será fruto do trabalho de toda a gente. Para os nossos adeptos também será muito importante, porque o Jamor é muito especial e nós vamos fazer tudo para conseguir estar lá.”
Mesmo sabendo que “o grau de dificuldade é grande”, Petit sente que chegar à final da Taça “não é uma miragem” e recorda os tempos em que esteve no Jamor. “Ganhei uma e perdi outra”, conta. “Como adepto estive noutra final. Jogava na formação do Boavista e calhou irmos a Lisboa. É uma festa indescritível, gostava de repetir como treinador”.
Voltando às preocupações do campeonato, o técnico refere que “esta pausa serviu para recuperar, dar processos diferentes, preparar a equipa para estes três jogos”, esperando “uma uma boa resposta” da equipa “neste último terço do campeonato”, fase em que “tentaremos ir o mais para cima possível na classificação e na Taça tudo faremos para chegar à final”.
À porta de mais uma semana de trabalho, Petit faz contas aos jogadores que estão nas seleções, “que vão chegar muito em cima”, e aos castigos de Clayton e Tiknaz.
Feliz por ajudar a fazer história
A chamada de seis jogadores a seleções nacionais [Tiknaz, Aguilera, Zoabi, Sina, Bakoulas e Kostoulas] constitui um recorde na história do Rio Ave. “Gostamos de ter toda a gente, mas por outro lado ainda bem que foram chamados, porque é fruto do trabalho deles, do nosso trabalho e também da estrutura do clube”, analisou Petit, manifestando natural orgulho:
“Fico feliz por conseguir meter seis jogadores em seleções pela primeira vez na história do Rio Ave, inclusive numa seleção A, caso do Demir [Tiknaz] na Turquia. Os outros ficaram cá, trabalharam bem e vão estar preparados para dar uma boa resposta no próximo jogo.”