Pedro Gonçalves lembra: "Inventavam um bocadinho. Treinava no máximo, mas estava desalentado"
Declarações de Pedro Gonçalves, esta terça-feira, à margem de uma sessão de merchandising de chuteiras da Adidas.
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Marcar ou fazer assistências: "Há jogos em que fiz golos e que preferia assistir, mas geralmente prefiro marcar golos."
Maior desafio: "Tenho dois. O primeiro aos 11 anos, quando saí de casa para o Braga. E depois com 17 anos que rumei a Valência. Estive um ano sem jogar porque não podia ser inscrito. Só quando fiz 18 é que aceitaram que podia jogar. Não tínhamos posses e a minha mãe não pôde ir para lá. Era a condição deles.
Inventavam um bocadinho, alimentavam que eu ia ser inscrito no próximo mês e isso não aconteceu. Treinava no máximo, mas estava desalentado."
Veia goleadora: "É uma questão de treino. Sempre me habituei a chutar em jeito, talvez porque não tenha tanta força. Treinei mais na colocação. Os guarda-redes dizem-me que tenho um remate pronto, dizem-me que sou repentino e que não conseguem chegar à bola, que não têm tempo para pensar. Os três guarda-redes do clube são difíceis de bater."
Melhor marcador da Liga: "Sim, gostava de voltar a conseguir, mas não penso muito nisso. Estou focado nos objetivos coletivos."
Vai deixar de passar a bola ao Paulinho e ao Gyokeres? "Eles é que deixam de me passar a mim [risos]. Dá para marcarem todos. O Edwards e o Trincão também."
Rúben Amorim: "Treinador de sonho? Não. Todos os treinadores são os nossos treinadores de sonho. Todos os que passaram pela minha vida foram importantes. O Rúben Amorim também, claro que é muito importante, mas não é o de sonho. Nunca sonhei ser treinado pelo míster. A maneira como ele treina e nos prepara é especial."
Liga Europa ao alcance? "Passar a fase de grupos, sim. Depois, o sorteio tem importância grande. Tal como no ano passado, foram pormenores a decidir o resultado com a Juventus. É assim numa competição a eliminar, a duas mãos. Temos de pensar primeiro no grupo."
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