O camisola 20 está a dar boa resposta à rotação dos avançados desde o aparecimento de Chermiti. Plano de Amorim é manter o jogador concentrado para que apareça com a frieza necessária para marcar.
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Paulinho garantiu no passado sábado a vitória em Portimão, reforçando a tendência de ser particularmente importante a partir do banco esta época.
Suplente utilizado pela oitava vez, Paulinho concretizou pela terceira vez nessa condição: antes do encontro com o Portimonense fizera o 1-1 na receção ao Casa Pia, que acabou favorável ao Sporting por 3-1.
Já na Liga dos Campeões, cabeceou para o 1-0 diante do Tottenham, resultado que Arthur Gomes ampliaria com uma jogada magistral logo depois.
Esta competência de resolver a partir do banco não tem paralelo na larga maioria das épocas de Paulinho, contabilizando os anos nas equipas de I Divisão onde alinhou. Em 2021/22, no Sporting, foi sete vezes suplente e não marcou nessa condição; em 2020/21 também não festejou nos cinco encontros em que entrou no decorrer dos jogos, um deles pelos leões e quatro no Braga. Nos arsenalistas, só em 2017/18 igualou o registo da presente época, mas com 12 jogos a sair do banco, e no ano seguinte aproximou-se ao faturar duas vezes como suplente.
O atacante não parece estar a acusar as presenças no banco e para isso estará a contribuir o trabalho psicológico e de reforço motivacional que a equipa técnica, sabe O JOGO, faz junto do camisola 20.
A alternância com Chermiti é estratégica e tem sido explicada ao canhoto, que aceita as opções de Amorim, procurando ter a lucidez e concentração necessárias para entrar e resolver quando chamado. Apesar de saber que tem de aumentar os níveis de finalização na Liga (três golos), Paulinho tem 12 tentos na época e continua talismã: nos oito jogos em que marcou o Sporting ganhou.