José Pereira, presidente da ANTF, entidade que participou o caso, diz não ter "memória de um castigo assim".
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A perda de pontos - duas derrotas - frente ao Vasco da Gama e ao Oriental, no Campeonato de Portugal, a multa de 14 400 euros e os cinco jogos à porta fechada aplicados pelo Conselho de Disciplina da FPF ao Casa Pia deveram-se ao facto de o clube ter atuado "simuladamente" no caso de Rúben Amorim, treinador estagiário que exercia as funções de técnico principal sem ter habilitações. Ou seja, José Reis, inscrito como treinador principal, não atuava, segundo o acórdão, como tal, mantendo-se sentado no banco, cabendo a Rúben Amorim dar instruções aos jogadores, de pé. O CD refere também no acórdão que Amorim foi apresentado pelo clube, no seu site oficial, como treinador para a temporada 2018/19, o que reforça a tese de "simulação" no comando técnico da equipa. Para além dos castigos ao clube, o antigo internacional português, a tirar o nível I do curso de treinador, não poderá ser inscrito como técnico durante um ano.
O Casa Pia pode recorrer da decisão do CD, com efeito suspensivo, para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD). Contactado por O JOGO, José Pereira, presidente da ANTF, que participou a situação ao CD, afirmou "não ter memória de uma penalização assim" e lembra a lei 40, cujo artigo 18.º prevê a interdição do profissional de exercer a atividade.